Uma das principais pautas da UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região) é a busca de melhores condições estruturais e de aeronavegabilidade no Aeroporto Adhemar de Barros. Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas o nosso aeroporto tem potencial para a aceleração do desenvolvimento regional. O que isso significa? Maior receita para a região, estímulo de diversos setores de serviço e geração de centenas de novos empregos!
Apesar da 10ª Região Administrativa estar ranqueada como a segunda região mais pobre, o aeródromo prudentino tem a terceira maior movimentação em passageiros do Estado. Atento, também, ao crescimento da demanda por atendimentos diversos, principalmente, por sermos vizinhos dos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul e estarmos na rota de diversos países.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) acaba de anunciar o resultado do leilão de privatização de aeroportos sob sua tutela, arrecadando cerca R$ 3,3 bilhões. Já o nosso aeroporto pertence ao Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) e consta no lote do grupo Noroeste, sendo que há promessas de, muito em breve, a abertura de propostas na modalidade de concessão atrelada a investimentos com escala no período de três a 30 anos.
O grupo Noroeste é composto por 13 unidades, encabeçada por São José do Rio Preto, e que também conta com os aeroportos comerciais de Presidente Prudente, Araçatuba, e Barretos, além dos aeródromos com vocação executiva de Avaré-Arandu, Assis, Dracena, Votuporanga, Penápolis, Tupã, Andradina, Presidente Epitácio e São Manuel.
Em última reunião com a subsecretária de Parcerias do Governo Estadual, Tarcila Reis Jordão, reforçamos a urgência para retificação no edital, para que ao invés de uma simples ampliação, haja a construção de um novo saguão e área de embarque, considerando que já existe a doação de uma área de 245 mil metros quadrados pela Prefeitura na gestão passada, o que estaria em consonância com o projeto de ampliação dos trabalhos da Delegacia da Receita Federal na região.
Portanto, haverá o incremento de serviços na área aduaneira e a transformação em um Porto Seco, colocando nosso aeroporto no status “internacional” e no radar das Companhias “low-cost” (baixo-custo). Assim, não restam dúvidas que nosso aeroporto pode se transformar num “HUB” de distribuição de voos e de cargas, trazendo oportunidades de novos negócios à região tão necessitada de decolar rumo ao desenvolvimento.