Fazendo bonito! Dayara Cardoso Vitor de Sousa, 17 anos, da equipe de natação da Apop/Semepp/Pastorinho/Aurotec de Presidente Prudente, conquistou seis medalhas, sendo três de ouro e três de prata, na 13ª Paralímpiadas Escolares, realizadas até ontem, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP).
Representando a seleção paulista, a atleta prudentina conquistou os ouros na categoria S6 nas provas dos 400 m (metros) nado livre, 100 m costas e no revezamento 4x50 m livre misto. As pratas foram nos 50 m borboleta, 100 m livre e 200 m medley.
Micheline Cardoso Pereira, treinadora prudentina que também integrou a comissão técnica paulista na competição, viu sua atleta brilhar de perto. “Sinto-me feliz com os resultados dela... melhorou todas as marcas! Ainda não acabou a temporada, o que significa que ela ainda pode brilhar em outras competições”, ressalta.
E aproveita para agradecer a todos que estão torcendo pela equipe “e, em especial, aos nossos parceiros, o governo de Prudente, através da Semepp [Secretaria Municipal de Esportes], a Apop [Associação Paradesportiva do Oeste Paulista], o Pastorinho e a Aurotec. Sem esses parceiros, seria impossível participar dessas competições”, exclama Micheline, adiantando que na próxima semana, já estarão em outra competição, nos dias 29 e 30, no Campeonato Paulista, em Araraquara (SP), onde Dayara competirá nos 50 m livre e 100 m livre, 50 m borboleta e 200 m medley.
“MOSTRO ÀS PESSOAS QUE A DEFICIÊNCIA NÃO É UM EMPECILHO, QUE DÁ PARA SUPERAR E FAZER O QUE QUISER”
Dayara Cardoso Vitor de Sousa
Dayara diz que seu sentimento é de grande alegria por representar São Paulo e muito bem! E estar melhorando todas as suas marcas é reflexo dos treinamentos ao longo de todo o ano. “Então estou muito orgulhosa de mim mesma [risos]. A cada competição eu vejo que posso ir mais além. Venho me superando e espero fazer o mesmo no Campeonato Paulista representando meu município e minha associação [Apop], melhorar ainda mais as minhas marcas e consequentemente conquistar mais medalhas”, enfatiza a nadadora.
A jovem que nada desde os 7 anos, mas começou a competir no ano passado, diz que quando está “dentro d’água, sinto que é ali que consigo me superar, dou o meu melhor e mostro às pessoas que a deficiência não é um empecilho, que dá para superar e fazer o que quiser”.
