Covid: UPAs de PP têm 10 pessoas na fila por transferência, 88% a menos que em abril

No auge da segunda onda, unidades chegaram a ter 83 pacientes em espera por vaga hospitalar especializada e 19 intubados

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 14/07/2021
Horário 15:20
Foto: Arquivo/Secom
Na UPA da Zona Norte, seis pessoas aguardam transferência via sistema Cross
Na UPA da Zona Norte, seis pessoas aguardam transferência via sistema Cross

Em Presidente Prudente, 10 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 aguardam nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) por transferência via sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), sendo seis na unidade da Zona Norte e quatro na do Conjunto Habitacional Ana Jacinta, nenhuma delas com necessidade de intubação.

Em abril deste ano, no auge da segunda onda, foram registrados até 83 pacientes em espera pela vaga hospitalar especializada e 19 intubados. O comparativo entre os dois períodos revela queda de 88% na fila de espera por uma vaga via Cross.

De acordo com a administração municipal, os dados refletem o avanço da vacinação no município, que atingiu a marca de 52,1% da população com a primeira dose e 17,5% com a segunda ou dose única. Considerando somente a população adulta (acima de 18 anos), Prudente aplicou a primeira dose em 66,5% de seus munícipes, ou seja, dois a cada três prudentinos.

"A queda das internações nas UPAs também foi reflexo da contratação do médico intensivista, que contribuiu para desafogar a demanda e agilizar as transferências", justifica.

O secretário adjunto da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e enfermeiro, Marco Aurélio Lúcio, acredita que essa redução se deve a um conjunto de fatores. “Principalmente pelo avanço da vacinação, mas também pela conscientização da população por meio das campanhas, pela força-tarefa de fiscalização e por todo trabalho que vem sendo realizado pela administração municipal”, avalia.

Marco ressalta que, apesar da diminuição expressiva, a população ainda deve manter todos os protocolos sanitários. “Temos notado sintomas mais brandos nos pacientes, porém, o vírus ainda está em circulação. A pandemia não acabou. Não podemos relaxar”, alerta.

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