Dizem que a unanimidade é burra, mas, para certos assuntos, não há como argumentar. Um deles é, certamente, os benefícios que a atividade física regular proporciona para quem a pratica. Por isso, o ideal é que, desde a tenra idade, as pessoas já sejam incentivadas a movimentar o corpo. Contudo, nunca é tarde para começar a se exercitar.
Ontem, O Imparcial trouxe uma matéria tratando, especificamente, sobre as benesses da atividade física na terceira idade. Além de ajudar na redução da mortalidade nos casos de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio e o AVC (acidente vascular cerebral), fazer exercício é de grande importância na questão ocupacional e até mesmo de satisfação do idoso, ajudando a liberar endorfina – responsável pela sensação de bem-estar – sem contar na socialização, fundamental para o público da terceira idade.
Muitas pessoas “torcem o nariz” para academia, não gostam de fazer musculação, por exemplo. E, muito embora “puxar ferro” seja bastante eficaz contra a sarcopenia, e de extrema relevância contra a obesidade, é possível se exercitar ao ar livre, ou em outros espaços que não sejam a academia. Pilates, dança, natação, crossfit – sim, a modalidade é incrível para os idosos também -, entre tantas outras opções estão disponíveis, basta se encontrar.
O que não pode é ficar parado em casa, vendo os dias passarem, e, com eles, os músculos, a força, o ânimo e a alegria de viver. Enquanto estivermos vivos é sim nossa obrigação cuidarmos do nosso corpo, que é nosso templo, e da nossa mente. A pandemia nos ensinou que um corpo forte e saudável, e uma mente blindada, fazem uma enorme diferença entre a vida e a morte, e são a chave da longevidade.