Foi enterrado ontem, em Pauliceia, o corpo do piloteiro Valdivino Marcelino Nunes, 62, que foi localizado pelo Corpo de Bombeiros na terça-feira, por volta das 14h30, a cerca de 700 metros do local onde o barco no qual ele estava sofreu um acidente, que acabou derrubando a vítima na água.
A Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio instaurou um inquérito sobre acidentes e fatos da navegação, cujo prazo para conclusão é de até 90 dias, e tem como objetivo apurar as causas do acidente, além de possíveis responsáveis.
Nunes conduzia a embarcação pelo Rio Paraná, na segunda-feira, quando, por volta das 7h, ele teria atingido uma boia de sinalização e caído no rio. No barco estava também um médico, que foi resgatado com vida e informou aos bombeiros que o piloteiro não utilizava colete salva-vidas. O passageiro, que se salvou, estava com o dispositivo de segurança.
"O desfecho do acidente envolvendo a embarcação Toti II, no qual o tripulante que usava o colete salva-vidas foi resgatado com vida, enquanto o que não fazia uso, faleceu, evidencia a fundamental importância desse equipamento de salvatagem para a salvaguarda da vida humana, tanto no mar, quanto em águas interiores", destaca a Marinha do Brasil, por meio da Assessoria de Comunicação Social.
