Entre maio e dezembro de 2015, 1.137,4 toneladas de materiais recicláveis foram recolhidas e comercializadas em Presidente Prudente por meio da coleta seletiva realizada pela Cooperlix (Cooperativa dos Trabalhadores de Produtos Recicláveis). O número representa uma média mensal de 142,17 toneladas de recicláveis coletadas mensalmente em 216 bairros onde o serviço é realizado, e que, após passar por todo processo de separação na entidade, foi "transformado em dinheiro" através de sua venda.
Balanço financeiro de 2015 foi apresentado na tarde de ontem aos membros da Cooperlix
Os dados são da assessora de secretaria da Semea (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), Nelissa Garcia Balarim, que recebe o balanço mensal do trabalho executado. Ela explica que a quantia não representa tudo o que foi coletado pela cooperativa, visto que o total diz respeito ao peso dos materiais comercializados e não entra o peso do descarte – lixo que não pode ser reciclado e é conduzido ao atual lixão municipal.
Em relação aos recolhimentos feitos este ano, a representante pontua que foram 205,63 toneladas coletadas em janeiro, sendo que, do total, 159,3 t foram aproveitadas como material reciclado e conduzidas para a comercialização. Já em fevereiro, o número alcançou 177,1 toneladas, no entanto, o número enviado pela cooperativa à Semea não estabelece se representa o total de itens coletados ou somente a quantia que foi comercializada.
A atuação da cooperativa teve início após um contrato de prestação se serviços celebrado entre a Prefeitura e a Cooperlix em 30 de abril do ano passado. A vigência é de 12 meses, assim, expira no mês que vem. Tanto o Executivo, por meio da Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), quanto a presidente da cooperativa, Maria Aparecida Assis Silva, sinalizam a intenção de prorrogar a parceria. O valor do atual contrato é de R$ 1,439 milhão e o repasse foi divido em 12 parcelas.
Assembleia
Ontem, no período da tarde, foi realizada uma assembleia geral ordinária, com o objetivo de apresentar para os 90 membros da entidade a prestação de contas do exercício 2015. Segundo o contador Aguinaldo Macedo, a reunião é em cumprimento à Lei 5764/71. Ele diz que seriam demonstradas todas as despesas e receitas que compuseram a cooperativa no ano passado como, por exemplo, gastos com água, luz, combustível, repasses aos cooperados, entre outros. "É o momento de verificar o balanço e fazer possíveis questionamentos a respeito", cita. Aguinaldo esclarece que os números serão divulgados e publicados em atos oficiais após serem apresentados e protocolados na Junta Comercial do Estado de São Paulo.
A presidente da entidade acredita que a assembleia demonstra "a transparência da cooperativa com os seus cooperados". Resumindo a atuação em 2015, Maria Aparecida diz que "foi um ano muito bom", com significativas mudanças no sistema funcional, a partir da fixação do contrato com o Executivo.