Conselho do Patrimônio Histórico volta a funcionar

É um trabalho longo, onde as 14 instituições trabalharão em conjunto e posteriormente tarefas serão delimitadas", avalia.

PRUDENTE - Alana Pastorini

Data 21/03/2014
Horário 11:22
 

Após quase três anos sem atuação, o Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico de Presidente Prudente (COMUDEPHAAT) volta a operar com novos conselheiros.  Ao todo serão 22 membros de 12 instituições prudentinas, que atuarão por dois anos. Entre outras funções, o conselho tem como objetivo preservar o patrimônio histórico e arquitetônico da cidade.

O próximo passo será pesquisar e colher informações sobre o que foi realizado e o que não feito para posteriormente propor ações. Um dos novos representantes da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Josué Pantaleão da Silva, comenta que em 8 de abril a nova representação se reunirá para debater sobre assuntos pertinentes à entidade. "Precisamos estudar documentos para saber o que foi feito na antiga gestão do conselho. É um trabalho longo, onde as 14 instituições trabalharão em conjunto e posteriormente tarefas serão delimitadas", avalia.

Jornal O Imparcial Secult informa que revitalização do comércio da Vila Marcondes está inclusa no projeto

Em relação à ausência de trabalho do conselho, o titular da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), José Fabio Sousa Nougueira, diz que para compor o conselho era necessário que cada instituição indicasse um representante e isto foi sendo postergado. "Nós reforçamos essa escolha e conseguimos reunir os novos conselheiros. O conselho não faz parte da secretaria, porém articula ações em conjunto, sendo ele fundamental na criação e manutenção dos trabalhos já desenvolvidos", pontua.

A eleição ocorreu em 10 de fevereiro e os nomes dos novos representantes foram divulgados ontem em atos oficiais.

 

Corredor histórico

O secretário foi questionado sobre como anda o projeto de implantação do Corredor Histórico na cidade, que visa revitalizar e recuperar o patrimônio histórico de ruas desde a Catedral de São Sebastião, calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei, Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Centro Cultural Matarazzo até o Serviço Social da Indústria (Sesi). Ele pontua que a Prefeitura e a própria comunidade ajudaram na realização de quase 60% do projeto. Citando o exemplo da revitalização da Praça Nove de Julho, calçadão, Catedral de São Sebastião, reformada pela própria Diocese, entre outros. "Vamos no reunir com o Executivo para avaliar o que falta, mas na minha visão a revitalização do comércio da Vila Marcondes é importante, visto que esta área já está inclusa no projeto", pontua.
Publicidade

Veja também