A chegada das chuvas intensas, comum em muitas regiões nesta época do ano, deve acender um alerta: a necessidade de redobrar os cuidados com a segurança e evitar expor-se a riscos desnecessários, como enfrentar alagamentos.
Todos os anos, as cenas se repetem: ruas transformadas em rios, veículos submersos e, tragicamente, vidas perdidas. O enfrentamento a situações de alagamento, seja por imprudência ou desinformação, não é apenas perigoso, mas também coloca em risco equipes de resgate que trabalham incansavelmente para proteger a população.
É fundamental compreender que atravessar áreas alagadas, a pé ou de carro, pode ser fatal. A força da água em movimento é muitas vezes subestimada, sendo capaz de arrastar veículos, derrubar pedestres e causar acidentes inesperados. Além disso, a água acumulada pode esconder bueiros abertos, buracos e outros obstáculos invisíveis, aumentando os riscos de ferimentos graves.
As autoridades têm um papel essencial em emitir alertas claros e ações preventivas, como a desobstrução de redes de drenagem e o monitoramento de áreas de risco. Contudo, a responsabilidade também recai sobre cada cidadão. Estar atento às previsões meteorológicas, evitar deslocamentos desnecessários durante temporais e buscar abrigo seguro são atitudes que podem salvar vidas. Foi o que fez a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Presidente Prudente, que reforça o alerta para que os moradores da capital do oeste paulista não enfrentem alagamentos com veículos ou mesmo a pé.
Em momentos de crise, a solidariedade é igualmente importante. Oferecer ajuda a vizinhos em situação de risco, compartilhar informações confiáveis e respeitar orientações de emergência são atitudes que fortalecem o senso de comunidade e aumentam a segurança de todos.
Enfrentar as chuvas é inevitável, mas minimizar os danos e salvar vidas é uma responsabilidade compartilhada. Segurança não é questão de sorte, mas de atitude.