O ano de 2022 chega ao fim e com ele lançamo-nos ao desafio de refletir sobre o ano que virá e de que maneira o nosso horizonte se apresenta, trazendo com ele conhecimento, transformação e esperança. Neste ano, ao completar o seu Jubileu de Ouro, a Universidade do Oeste Paulista e seus mantenedores e colaboradores, os quais tenho a honra de fazer parte, celebra uma realidade explicitada em números, em vozes, em vidas transformadas por meio do conhecimento.
O grande legado de uma instituição educacional como a Unoeste reflete-se em uma realidade local, regional, estadual e federal caracterizada, por exemplo, pela formação de mais de 100.000 profissionais que desbravam o mundo do trabalho, semeando marcas profundas de credibilidade e excelência.
No ano em que a nossa querida fundadora Dona Ana parte para o mundo espiritual, seria impossível não associar a sua memória à palavra esperança, tendo em vista o caráter inovador e visionário dessa grande mulher. Como pilar de uma família e educadora, Dona Ana embarcou junto com o seu marido em uma incrível aventura que marcará para sempre a história da educação brasileira. Educação pautada em eixos centrais como a ética e o humanismo, praticados como missão para a construção de um conhecimento sólido, duradouro e que, acima de tudo, transforma cada contexto de vida e da nossa sociedade.
Conhecimento que é pautado em experiências, centradas no estudante e em uma visão ampliada de mundo e de nossa história. Esperança, meus caros, nesse caso, não tem haver com esperar. As inspirações em Dona Ana, como patronesse da educação prudentina e Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, emanam o verbo esperançar! “Esperançar é ir atrás, é não desistir. Esperançar é ser capaz de buscar o que é viável para fazer o inédito. Esperançar significa não se conformar.”
Diante disso, a esperança se mostra forte neste momento, não apenas como um elemento que constitui o nosso existir humano no tempo, mas principalmente como abertura ao futuro, nutrindo a nossa capacidade de sonhar e de seguir em frente e de crer que tudo pode ser transformado. Certamente, em nosso horizonte de futuro próximo, a combinação entre conhecimento, transformação e esperança contribui para nos encher de otimismo. E esse otimismo só é possível por meio da educação.
Educação que supera a intolerância, educação que valoriza a criatividade, a cultura, a arte, o esporte, a tecnologia. Educação que promove a paz e o diálogo. Educação que amplia a nossa consciência cidadã, à medida que percebemos que, como seres sociais, quanto melhor estivermos coletivamente, melhor estaremos individualmente. Educação para a cooperação. Quem sabe, com base em todas essas expectativas, tenhamos também um horizonte de desenvolvimento sustentável em nossa cidade e região, alinhado à agenda da ONU (Organização das Nações Unidas). Conhecimento, transformação e esperança, para uma comunidade ainda mais inclusiva, segura e resiliente.
