Segundo a OMS, (Organização Mundial da Saúde), cerca de 1% da população mundial é diagnosticada com a doença de Parkinson. Parece pouco, mas não é! São 10 milhões de pessoas no mundo com a doença. Apenas no Brasil, estima-se que há 250 mil casos.
O mais preocupante é que pesquisas realizadas pela ONU indicam que até o ano 2040, esse número pode dobrar, devido ao aumento da expectativa de vida e ao envelhecimento da população.
Parkinson, também conhecido erroneamente como mal de Parkinson, é uma doença neurológica caracterizada por tremores, principalmente, e mais comuns, em pacientes acima de 60-65 anos de idade. A doença é caracterizada pela destruição de neurônios responsáveis pela produção de dopamina que é neurotransmissor, leva informação ao corpo e provoca sensações de prazer e motivação.
Com o impacto no neurotransmissor dopamina, outros como: serotonina, noradrenalina e acetilcolina também podem aparecer, contribuindo com os sintomas, podendo indicar a doença de Parkinson.
É importante frisar sobre o Parkinson: pois trata-se de uma doença neurodegenerativa, atingindo o sistema nervoso de forma progressiva ou crônica.
Os sintomas da doença de Parkinson podem ser bem variados ao longo do tempo em que a doença se instala, mas caracteriza-se principalmente com:
1-Tremores em repouso das mãos, dos pés, dos dedos, do queixo e da cabeça trazendo muito desconforto ao doente;
2-Lentidão dos movimentos voluntários, dando a impressão que o paciente está em câmera lenta em suas atividades;
3- A Instabilidade postural, o doente fica inclinado para frente, e isto poderá ocasionar queda com cortes no rosto ou mesmo fraturas das mãos;
4- Ha diminuição da expressão facial tirando aquele olhar de sorriso que temos normalmente. A impressão é que o idoso fica indiferente. Não há alegria aparente, apenas expressão de tristeza;
5- Dificuldade em tarefas diárias não são conseguidas, por isso a independência ou mesmo a autonomia são perdidas;
6- Depressão pode ser instalada visto que o doente sente-se inútil, trazendo um grau de ansiedade com o que poderá acontecer no caminhar da doença;
7- Com o passar do tempo, às vezes anos, poderá ocorrer distúrbio respiratório colocando o doente em risco da respiração;
8- As alucinações visuais são um dos graves problemas, pois a parte motora já está bastante debilitada e as alterações mentais podem trazem sensações desagradáveis.
9- Ocorre distúrbio do sono onde serão necessários medicamentos para ajudar a dormir;
10- E mais na evolução da doença, distúrbio urinário, distúrbio de fala, salivação intensa e inquietação.
