O uso da internet para compras é impulsionado por uma combinação de fatores como a conveniência, possibilidade de comparar preços e variedade de produtos disponíveis. Aqueles que aderem ao comércio eletrônico valorizam a eficiência e a qualidade de suas experiências de consumo, o que tornou as compras on-line uma prática cotidiana entre os residentes no estado de São Paulo.
Pesquisa recente da Fundação Seade aborda os hábitos de consumo on-line no Estado de São Paulo, com foco específico na utilização de aplicativos para aquisição de mercadorias ou contratação de serviços. As informações resultam de pesquisas realizadas em 2023 e 2024, por meio de coleta remota, utilizando URA (Unidade de Resposta Audível). Os resultados revelam que metade da população usou aplicativos para compras ou contratação de serviços, sendo o celular seu principal meio de acesso e o cartão de crédito a modalidade de pagamento mais usual.
Os dados mostram ainda que a utilização de aplicativos no e-commerce é maior entre jovens, mais escolarizados e de maior renda, comportamento relacionado ao maior acesso e utilização das tecnologias de informação entre pessoas com esses atributos.
As compras por aplicativos são bastante usuais, 27% dos adeptos realizam aquisições diariamente, enquanto 63% ao menos uma vez por semana, 25% uma vez ao mês e apenas 12% declaram realizar esporadicamente. Esses números indicam que os usuários das compras por aplicativo o fazem com bastante regularidade, situação verificada também em 2023.
O segmento que realiza mais compras por aplicativos com regularidade diária é composto por pessoas entre 18 e 29 anos (34%). Nesse grupo, as habitualidades diária ou semanal atingem juntas o índice de 71%. Essa frequência diária declina conforme aumenta a idade: no grupo de 60 anos e mais, somente um quinto dos usuários realiza compras por aplicativo diariamente.
Compras on-line se tornaram um hábito, e entender esse comportamento ajuda a delinear a dinâmica econômica e comportamental dos usuários da internet. Nesse sentido, os estudos SP TIC da Fundação Seade têm sido úteis para identificar os principais aspectos dos hábitos de consumo no Estado.