Compartilhar informação pode salvar vidas

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 08/02/2022
Horário 05:10

Retinoblastoma: “câncer ocular que começa na parte de trás do olho [retina], principalmente em crianças. O retinoblastoma pode ocorrer em um ou ambos os olhos. A princípio, o retinoblastoma apresenta pouco ou nenhum sintoma. Pode ser percebido quando uma pupila fica branca no contato da luz com o olho, às vezes na fotografia com flash. Os olhos podem parecem estar olhando para direções diferentes. Os tratamentos incluem quimioterapia, radioterapia e terapia a laser”.
Essa doença, até então pouco divulgada, veio à tona depois que os jornalistas Tiago Leifert e a esposa, Daiana Garbin, foram até as redes sociais divulgar sobre o diagnóstico de retinoblastoma da filha, Lua, de 1 ano e 3 meses. É um câncer raro que se origina nas células embrionárias da retina, dentro do olho, e 95% dos casos são em crianças menores de 5 anos. Essa divulgação dos jornalistas conhecidos nacionalmente, foi essencial para que as pessoas tivessem conhecimento desta doença, até então, desconhecida pela maioria das pessoas. Desta forma, pais acenderam um alerta sobre a importância em observar certos detalhes e do acompanhamento de um oftalmologista logo no primeiro ano de vida. 
O Imparcial ouviu Gabriel Senra, médico da área, que explicou que cerca de 30% dos retinoblastomas, a alteração no gene RB1 é congênita e está presente em todas as células do corpo (é conhecida como mutação da linha germinativa). Em torno de 70% dos casos de retinoblastoma, a modificação no gene RB1 se desenvolve por si próprio em uma única célula de um olho. O tratamento basicamente combina terapias oftalmológicas, como laserterapia e crioterapia, com a quimioterapia para eliminar o tumor. Como noticiado, o tratamento tem como foco principal eliminar o câncer e salvar a vida da criança, preservar o olho, se possível, preservar o máximo da visão possível, limitar ao máximo os riscos de aparecimento de um segundo câncer mais tarde, especialmente nas crianças com retinoblastoma hereditário.
É importante essa troca de experiencia entre pais. Um alerta o outro e sua experiencia pode salvar a vida de uma criança. A internet, quando bem utilizada, só agrega e soma para a vida de todos. 

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