Como sonhar com as Olimpíadas, se não acreditamos em nossa educação física?    

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 07/08/2024
Horário 04:30

Evidentemente que a educação sempre fez e fará com que qualquer país do mundo possa verdadeiramente evoluir de uma maneira mais eficaz. Evidentemente que hoje e mais ainda que a tecnologia veio para ficar e somar a qualquer que seja a área. Isso se chama crescimento em expansão. A educação sempre será a mola mestra de qualquer país que queira fazer parte de um sistema produtivo maior. E hoje, precisamente o nosso sistema de ensino nas escolas dita as regras que as aulas, sendo elas exatas ou humanas, há um controle do número maior que possa complementar sua carga horária durante seu período, desde o fundamental I e II até o ensino médio, isto é, priorizando sempre as de matemática, português e ciências da natureza.   
Mas como elucidar de toda essa produtividade e evidenciar o momento que precisamos inserir nas escolas, como forma de estímulo e necessidade de que a educação física também poderá ter uma carga horária maior, se entendermos o quanto nossas crianças e adolescentes se encontram cada vez mais sedentárias? Que ponto podemos chegar a um número exato de aulas de educação física nas escolas, e que possa criar em nossas crianças estímulos, um incentivo, do quanto o movimento físico possa levá-los a saúde, a prática de qualquer esporte, desde que tenha o seu tempo de praticá-lo com orientação e destreza?
Penso que não precisamos esperar por mais quatro anos, oito anos, 12 ou até 16 anos, para que nossas emoções e buscas fiquem a mercê do que não fizemos para não termos representantes o suficiente e que possam nos representar em algum momento em qualquer campeonato mundial, imagine numa grande Olímpiada. Essa ação, de maneira muito simples e eficaz, precisa ser realizada ainda hoje, agora, neste exato momento, e fazer com que aquele projeto saia imediatamente do papel, se quisermos que a nossa educação física exale e transborde esse grande celeiro que o nosso Brasil sempre teve. 
Neste exato momento, o nosso Estado de São Paulo, onde o esporte sempre foi o centro das atenções, está em pleno Jogos Escolares, onde um número muito grande de crianças de até 14 anos de idade está se gladiando através do esporte, em busca de que ainda terão as chances de poder representar o nosso Brasil num futuro não tão distante. Mas estamos vivenciando e com pesar o que já estamos falando há muito tempo, e que o nosso público não se apresenta nas quadras, nos ginásios, nas piscinas, nas pistas, como forma de alavancar um grupo carente de aplausos.    
Se quisermos, e isso já faz tempo que, nossa busca por praticante do esporte e que surjam atletas que possam nos representar, vem nos entristecendo cada vez mais, pois quais as medidas, quais os projetos, quais os procedimentos, as incisões que cabem em um contexto que agregue valores de que possam vir principalmente das salas de aulas, de nossas escolas, sejam elas públicas ou privadas. 
Nossas escolas, infelizmente, continuando a ter profissionais capacitados, não sendo mais estimuladas por nossos representantes governamentais, o que nos intitula não criarmos ações, projetos que possam ser visivelmente praticados por um número cada vez maior de crianças, que não sabem por onde começar em alguma escolinha de formação esportiva, e isso fica lamentavelmente desgastante aos nossos olhos. E aí, você acredita que somente com duas aulas semanais de educação física nas escolas, teremos chance de descobrir algum talento esportivo em nosso Brasil?   

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