Muitas famílias já se preparam para uma das tarefas mais importantes do calendário escolar: a compra de materiais. Entre mochilas, cadernos, lápis e canetas, os responsáveis enfrentam o desafio de equilibrar o orçamento com as exigências das listas, além de atender aos desejos das crianças.
Segundo a economista Edilene Mayumi Murashita Takenaka, no início de ano as famílias já têm muitas contas a pagar, como IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), matrícula da escola dos filhos e ainda a fatura do cartão das festas de fim de ano. “É preciso se preocupar muito e controlar bem os próximos recursos. Ou seja, o material escolar é um dos itens primordiais, mas é preciso tomar alguns cuidados, como pesquisar sempre”.
Edilene ressalta que existe diferença de preço entre vários produtos, por isso é importante verificar. “Pesquisar, avaliar alguns itens, se eles são mais necessários do que outros. A compra em grande quantidade pode ser uma boa solução, juntando um grupo de pais, mães de outras crianças e, de repente, você pode comprar itens em comum ou atacado, e pode obter um desconto maior”.
A economista alerta que as crianças costumam ser levadas pelo consumismo, com itens de personagens de filmes que estão na moda. “Muitas vezes, a criança quer um caderno com determinado personagem, que é mais caro do que o outro com uma capa comum, e geralmente as escolas exigem um certo padrão, que se encape os cadernos. Então, comprar um caderno com personagens, acaba sendo um desperdício”.
“Eu sempre recomendo a reutilização de itens do ano anterior que estejam em bom estado. Então, lancheiras, estojos, mochilas, que estão em bom estado, podem e devem ser reutilizados. Como convencer as crianças? É um princípio básico de economia, deixar claro que se ela tiver responsabilidade de cuidar bem desse material, para que possa ser reutilizado, gerará uma economia que propiciará a compra de outra coisa ou item a mais posteriormente”.
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