Dengue: uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme). E, pode sim, levar ao óbito dependendo da sua gravidade.
Como noticiado, a VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Presidente Prudente investiga uma suspeita de morte por dengue. O órgão, no entanto, não divulgou a data do óbito e o sexo e a idade da vítima, alegando ser protocolo interno. Balanço do ano passado aponta que a cidade registrou 7.383 casos positivos da doença e 9.413 descartados. Ainda há 422 notificações em análise.
Em relação às mortes em função da dengue, foram seis durante 2022. Desde o dia 6 de janeiro, o órgão realiza o levantamento do primeiro IB (Índice Breteau) do ano. A pesquisa visa dimensionar a quantidade de mosquitos em fase de desenvolvimento. Serão vistoriados 3.740 imóveis nas sete áreas da cidade, conforme sorteio. Em cada residência, mais de 40 recipientes são analisados.
Ou seja, é uma doença que precisa ser vista com mais atenção e não só deve ser preocupação do Poder Público, mas sim de toda a população. De todos. Sem exceção. O combate ao mosquito Aedes aegypti já não está mais restrito a uma determinada época do ano. O controle do transmissor da dengue e outras doenças deve constar na rotina de limpeza do ambiente de todo cidadão. Se atente ao seu quintal. Isso é uma obrigação daqueles que se preocupam com sua saúde e do próximo.
Caixas d’água, ralos, calhas, sanitários em desuso, vasos de plantas e qualquer outro recipiente que acumule água devem ser inspecionados diariamente com vistas a evitar a proliferação do inseto. A dengue é problema de saúde pública. Ou todos fazem ou não haverá solução. Então, faça a sua parte para juntos exterminarmos essa doença.
