A Agro-Pecuária CFM vendeu 1.059 touros em três leilões realizados neste ano. Todos com Ceip (Certificado Especial de Identificação e Produção), chancela do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) aos animais comprovadamente melhoradores. No último evento de 2022, a empresa faturou R$ 2,79 milhões com touros, realizado no dia 7 de novembro. Foram comercializados 248 reprodutores Nelore CEIP, com média de R$ 11,2 mil cada.
Nesta edição mais recente, no total, foram 37 compradores de 10 Estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, São Paulo e Tocantins. “Mesmo diante dos desafios deste ano, a CFM encerra suas vendas de touros nascidos em 2020 com muito sucesso. Fizemos três leilões com grande êxito e colocamos no mercado touros de elevada qualidade genética, aptos a trabalhar nesta estação de monta e selecionados com o objetivo de melhorar os rebanhos das mais diversas regiões do país. Ter o nosso trabalho disseminado entre os pecuaristas brasileiros é motivo de grande orgulho para nós”, declara Tamires Miranda Neto, gerente de pecuária da CFM.
Além da venda em leilões, a CFM também comercializou touros diretamente na Fazenda Lageado, em Aquidauana, Mato Grosso do Sul. “Mais uma vez, mostramos a força da genética CFM na pecuária nacional, comercializando reprodutores de extrema qualidade. Agradecemos a todo o time CFM e aos parceiros que confiam no nosso trabalho”, finaliza Neto. (Com informações de Irvin Dias, da Texto Comunicação).
Café produzido no centro-oeste paulista consegue reconhecimento de Indicação Geográfica
Cafeicultores da região de Garça estão festejando a concessão de registro da IG (Indicação Geográfica) para o produto cultivado em 15 municípios do centro-oeste paulista. A IG é uma Indicação de Procedência que reconhece a região como um dos maiores polos produtores de café do Estado de São Paulo, além de vincular o produto à história e ao desenvolvimento regional. A cafeicultura é praticada por mais de 400 famílias só dessa região.
O anúncio da IG foi feito na terça-feira, na revista do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), órgão vinculado ao Ministério da Economia e que concede esse tipo de registro.
De acordo com Francisco José Mitidieri, auditor fiscal da SFA-SP (Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo) que atua com IG, o trabalho para o reconhecimento começou em 2016 com as fases de prospecção e sensibilização com os produtores.
O gestor da IG é o Conselho do Café da Região de Garça (Congarça), que protocolou o pedido no Inpi em outubro de 2020. O presidente do Congarça, Tamis Lustri, disse que a IG confere ao café da região características únicas. Caberá ao Congarça a tarefa de capacitar os produtores da região e verificar se eles estão aptos a utilizar o selo com a Indicação de Procedência.
Segundo Tamis, entre essas características únicas estão um café encorpado, com acidez equilibrada, doçura natural com notas de chocolate e caramelo, às vezes frutado e cítrico.
Foto: Tamis Lustri/Divulgação
Cafezais da região de Garça: produto conseguiu a indicação geográfica
Qualidade
O produtor José Carlos de Moraes Filho, conhecido como Zito, disse que a qualidade do café da região foi atestada, mas agora será necessário dar continuidade a um intenso trabalho de campo para orientar os produtores sobre a secagem, os tratos pós-colheita, os produtos que podem ser utilizados e a participação em concursos de qualidade. Zito aposta que a IG vai agregar valor ao café da região.
Com esta concessão, o Brasil chega a 107 Indicações Geográficas registradas no INPI, sendo 32 Denominações de Origem (23 nacionais e nove estrangeiras) e 75 Indicações de Procedência (todas nacionais). (Por Ana Maio, jornalista da SFA-SP - Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo)
SP reúne condições para suspensão de vacinação contra febre aftosa
A SAA-SP (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo) recebeu notificação do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informando que após avaliação do serviço veterinário oficial que envolvem ações de Defesa Agropecuária, o Estado de São Paulo evolui no Plano Estratégico (2017-2026) do PNEFA (Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa), condição que permite a retirada da vacinação contra a doença. Importante ressaltar que, mesmo com a possibilidade da retirada, São Paulo respeitará as próximas janelas de vacinação que incluem as campanhas de 2022 e 2023.
A evolução no Plano foi possível graças aos investimentos do Governo de São Paulo que concluiu o plano de fortalecimento da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, bem como, a reativação do Fundepec (fundo indenizatório para ações emergenciais), que é gerido pelo setor privado. (Da AgriculturaSP)