Infelizmente, no ano de 2023, ainda é preciso ter leis que alertam sobre o crime de racismo. Isso nem precisaria existir, já que o racismo não deveria existir. Mas, a realidade é cruel e bem diferente. Racismo existe, machuca e mata! Os últimos acontecimentos em campo envolvendo o jogador Viny Junior mostram que a crueldade humana é tão absurda que muitas vezes até duvidamos. Mas, há. O mundo é cruel.
É preciso inibir isso, acabar de uma vez por todas e, para que isso aconteça, somente podemos confiar em leis e que a Justiça seja feita. E que as vozes dos racistas ecoem para que o mundo conheça os preconceituosos e criminosos. Toda e qualquer forma de dizer não ao racismo precisa ser feita e já.
Racismo, segundo o dicionário Aurélio, é preconceito, discriminação ou antagonismo por parte de um indivíduo, comunidade ou instituição contra uma pessoa ou pessoas pelo fato de pertencer a um determinado grupo racial ou étnico, tipicamente marginalizado ou uma minoria. É uma atitude de hostilidade em relação à determinada categoria de pessoas. É crime!
Conforme publicado neste diário, a Prefeitura de Presidente Prudente sancionou a Lei nº 11.167/2023, que torna obrigatória a divulgação de alerta sobre racismo e injúria racial em eventos esportivos da cidade. O texto foi publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial. De acordo com a lei, o alerta em questão vale para todo evento esportivo oficial e deverá ser divulgado em telão ou sistema de alto-falantes, ficando a organização liberada desta exigência caso não possua qualquer dessas duas tecnologias, mas obrigada a afixar placa. A divulgação deverá ser feita na abertura e, quando existente, no intervalo de todos os eventos esportivos. Não precisaria ter esse tipo de alerta se o racismo não existisse.
Portanto, “não serei livre enquanto alguém for prisioneiro, mesmo que as correntes dele sejam diferentes das minhas”. Com racismo, não tem esporte!