Com 33 casos de dengue, Álvares Machado intensifica combate ao Aedes aegypti

Segundo a Prefeitura, em média são recolhidos 10 caminhões com entulhos descartados pela população, diariamente

REGIÃO - Cassia Motta

Data 04/02/2025
Horário 07:10
Foto: Cedida
Em média são recolhidos 10 caminhões de entulho, por dia, em Machado
Em média são recolhidos 10 caminhões de entulho, por dia, em Machado

A Prefeitura de Álvares Machado está intensificando o combate à dengue na cidade. Com 33 casos confirmados da doença neste ano, a administração municipal vem realizando ações para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti e reforça a importância da colaboração da população. No ano passado todo, o município catalogou 57 casos positivos.

Segundo a Prefeitura, diariamente, são recolhidos, em média, 10 caminhões de entulhos descartados pelos moradores. Também são realizados serviços de roçagem continuamente, limpeza de prédios públicos e manutenção de bocas de lobo para evitar o acúmulo de água parada.

Além disso, a Secretaria de Saúde do município, através da Vigilância Epidemiológica, promove visitas casa a casa, diariamente, para conscientizar os moradores e eliminar possíveis criadouros do mosquito.

A nebulização também é realizada, mas apenas em áreas com casos confirmados de dengue. Atualmente, bairros como Jardim Bela Vista, Nossa Senhora da Paz e São José, estão recebendo o serviço, por conta do número de casos registrados.

Prevenção

Ainda de acordo com a Prefeitura, a melhor forma de eliminar o mosquito transmissor da dengue e outras doenças como chikungunya e zika vírus, é a prevenção. O veneno utilizado na nebulização elimina apenas os mosquitos adultos, mas não impede a eclosão de novos insetos. Por isso, é fundamental que cada cidadão faça a sua parte, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água e se tornar um criadouro do mosquito.

A Prefeitura alerta ainda que o risco da dengue aumenta com o clima quente e chuvoso, condições ideais para a proliferação do mosquito. Por isso, além dos esforços da administração, a participação da população é essencial. A maior parte dos criadouros do mosquito está dentro das casas, como em vasos de plantas, recipientes de água para animais, tampinhas de garrafas e outros objetos que acumulam água parada.

Foto: Cedida


Agentes de saúde vistoriam as casas eliminando materiais que possam acumular água e orientam moradores na prevenção da doença

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