A Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto anual da Campanha da Fraternidade, ocorre durante a Quaresma. Este ano, acontece hoje, no dia 2 de abril, Domingo de Ramos. A coleta da Campanha da Fraternidade é realizada em todas as dioceses do país e os recursos arrecadados são destinados a projetos sociais e pastorais das próprias dioceses e, também, de outras regiões do país. Dessa forma, a Campanha da Fraternidade contribui para a promoção da solidariedade entre as diferentes regiões do Brasil e para a melhoria das condições de vida das pessoas mais vulneráveis. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao FNS (Fundo Nacional de Solidariedade), gerido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos FDS (Fundos Diocesanos de Solidariedade). Em 2023, a Campanha da Fraternidade convocou todos os fiéis a refletir à luz da fé o impacto da fome no nosso país. Com o tema “Fraternidade e Fome”, e o lema bíblico “Dai-lhe vós mesmos de comer” (Mt 14,16), refletimos durante toda a Quaresma sobre a importância de saciar a fome de nossos irmãos mais necessitados. Com mais de 33 milhões de brasileiros em situação de pobreza e fome, é um tema muito pertinente escolhido pela Igreja. Como cristãos, nosso papel é sempre trabalhar para reduzir a fome e diminuir os impactos dela na nossa sociedade. Por isso, entre os gestos mais concretos da Campanha da Fraternidade, está a coleta deste Domingo de Ramos. Podemos fazer a nossa parte doando o resultado da nossa penitência durante a Quaresma, aquilo que jejuamos e nos abstemos, ou mesmo, doar trabalhos sociais na nossa paróquia e comunidade. Devemos viver o espírito fraterno dentro da nossa comunidade, partilhando o pão e com o mesmo olhar amoroso que Jesus teve com os irmãos e irmãs mais necessitados. Se cada um fizer um pouco, esse pouco de cada um será muito. A Coleta da Fraternidade é um excelente momento para demonstrarmos, ainda, nosso amor pela Igreja e a ação do Espírito Santo em nossa vida. Sejamos gratos e generosos diante de tudo de bom que Deus faz em nossas vidas. Ao fazemos a nossa doação na coleta deste domingo, estamos contribuindo diretamente com as obras de evangelização e com a superação da fome em nosso país. Abramos nossos corações para entrarmos na Semana Santa com o coração puro e preparados para vivermos santamente a Páscoa de Nossa Senhor. (Autor: Eurico dos Santos Veloso, arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG).
MINI SERMÃO:
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor (Mt 26,14-27,66)
Diante da torrente de acusações só encontram o silêncio de Jesus como resposta. Desejaram a absolvição de um ladrão e homicida. A voz do povo nunca foi a voz de Deus: escolheram salvar o bandido Barrabás. A voz do povo é somente a voz do povo! O povo por natureza é inimigo de Deus. Eu e você também teríamos escolhido Barrabás? Será que naquela multidão que xingava Jesus, estava algum mudo que Ele fez falar? Daqueles punhos levantados contra Ele, tinha algum paralitico de nascença curado? E dentre os olhos que fuzilavam o Filho de Deus na cruz, tinha algum que tinha acabado de inaugurar a dádiva da visão? Uma coisa é certa: quem estava sendo desprezado era O próprio Criador. Sem Ele nada do que existe teria sido feito, isso inclui: a multidão, o espinheiro de onde saiu sua coroa, a árvore de onde veio a cruz e, até mesmo o minério que foi transformado nos pregos que prendem seus pés e mãos. Jesus dá um grande brado, pende a cabeça e entrega o Seu Espírito: isso é Amor! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).
AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;
Domingo: às 8h - Igreja Matriz e às 19h - Igreja Matriz
MENSAGEM DO PAPA:
O Evangelho de hoje, imediatamente depois da morte de Jesus, mostra-nos o ícone mais belo da surpresa. É a cena do centurião, que, «ao vê-Lo expirar daquela maneira, disse: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!”» (Mc 15, 39). Deixou-se surpreender pelo amor. De que maneira vira Jesus morrer? Viu-O morrer amando, e isto maravilhou-o. Sofria, estava exausto, mas continuava a amar. Eis aqui a surpresa diante de Deus, que sabe encher de amor o próprio morrer. Neste amor gratuito e inaudito, o centurião, um pagão, encontra Deus. Verdadeiramente era Filho de Deus! A sua frase chancela a Paixão. Muitos antes dele no Evangelho, admirando Jesus pelos seus milagres e prodígios, reconheceram-No como Filho de Deus, mas o próprio Cristo mandava-os calar, porque havia o risco de se deterem na admiração mundana, na ideia dum Deus que Se devia adorar e temer enquanto poderoso e terrível. Agora já não há tal risco; ao pé da cruz, já não é possível equivocar-se: Deus revelou-Se e reina só com a força desarmada e desarmante do amor. (Fonte: www. vatican.va/ content/francesco/pt/angelus/2021)
Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
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Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000