Candidato ao cargo de vereador em Presidente Prudente, Clóvis de Lima (PSDB), que recebeu 926 votos nas eleições de outubro, interpôs recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o indeferimento de sua candidatura, mantido pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo). Sendo assim, o chefe de cartório da 101ª ZE (Zona Eleitoral), Fabiano de Lima Segala, explica que a composição da Câmara Municipal segue indefinida até que o julgamento ocorra, pois, caso Clóvis conquiste um resultado positivo na última instância, este pode alterar o cenário até então previsto para 2017. Por outro lado, outro aspirante, Adilson Régis Silgueiro (PMDB), não apresentou recurso e teve candidatura oficialmente indeferida. "Agora os votos recebidos por Silgueiro são definitivamente considerados nulos e não compõem, portanto, o resultado das eleições", esclarece Fabiano.
À reportagem, Clóvis afirmou na tarde de ontem que está otimista com o resultado. "Foi impetrado recurso no TSE e agora vamos ganhar em Brasília ", declara. Já Silgueiro, que havia afirmado que também recorreria da decisão do TRE-SP, mudou de ideia. "Não entrei com recurso em razão de a legitimação dos votos não interferir na minha eleição, haja vista meu partido não conseguir atingir o QE com o deferimento do TSE", comenta.
Como noticiado em
O Imparcial, em outubro, uma recontagem de votos deixou Valmir da Silva Pinto (PR) e Eduardo César da Silva Oliveira, Edu da Padaria (PV), fora da próxima legislatura. A Justiça Eleitoral promoveu a retotalização dos votos e a dupla foi excluída do grupo dos eleitos por conta do QE. Em seus lugares, Elza Alves Pereira e Pereira, Elza do Gás (PTB), e Rogério Rufino Galindo Campos (PSDB) ganharam a oportunidade de legislar durante o próximo mandato. Tais mudanças ocorreram em razão do deferimento da candidatura de Walmy Geraldo de Almeida (PPS) pelo TRE-SP.
O cenário na Câmara, porém, ainda segue incerto, pois outras cadeiras podem mudar de donos. Isso porque o vereador Izaque José da Silva (PSDB), eleito para seu sétimo mandato, pode assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), a partir de janeiro de 2017, caso seja convocado. Também reeleito, o vereador Marcelo Trovani, Marcelo da Budô-Kan (PSB), é atualmente investigado por uma CP (Comissão Processante), que avaliará possíveis indícios da prática de ato incompatível com o decoro parlamentar e atentatório à casa de leis, por parte do político, que entrou com pedido de renúncia, o qual não foi aceito pelo plenário.