Reviver um momento marcante e ainda ter a presença dos filhos. Assim Claudinei Quirino, medalhista olímpico nos Jogos de Sidney na Austrália, em 2000, está encarando a passagem da Tocha em Presidente Prudente, em 27 de junho. O ex-velocista está entre as 41 pessoas que terão este privilégio e garante que na agenda não tem nada marcado para o grande dia. Porém, embora esteja ansioso, o momento não é aguardado só por ele.
Ana Luiza, 8 anos, e Cauet, 4 anos, filhos do ex-atleta também não veem a hora do símbolo chegar. "Minha filha está fazendo um trabalho na escola e os coleguinhas perguntam para ela se eu vou carregar. Como ganharei a tocha, ela já me perguntou se vou levar na escola", fala.
"Nossa medalha marcou muito, e eu não queria ficar de fora", diz o ex-atleta
Claudinei revela que uma das maiores emoções da vida foi quando retornou de Sidney e subiu no caminhão do Corpo de Bombeiros. "Foi um momento maravilhoso. O povo aplaudia, acenava, e eu acho que vou reviver tudo isso, e ainda com a minha família perto", diz.
A situação ainda servirá para que o ex-velocista realize um sonho. "Eu gostaria que meus filhos me vissem correndo. E o meu grande sonho sempre foi correr uma olimpíada no Brasil, porém, não dá mais, não tenho mais condições. Então, meus filhos e minha esposa me vendo conduzindo a tocha na cidade que escolhi para morar vai ser a melhor coisa do mundo", garante.
Importante
Claudinei é peça importante no fato do fogo olímpico passar por Prudente, já que graças à conquista da medalha de prata nos Jogos de Sidney em 2000, no revezamento 4x100 m, ao lado de André Domingos, Vicente Lenílson e Edson Luciano, a capital do oeste paulista foi escolhida. "Eu fico muito contente! Acho que todo mundo é merecedor, todos tiveram a sua importância para o esporte de Prudente. A nossa medalha marcou muito, e eu não queria ficar de fora de jeito algum", finaliza.
