Há quem no começo da pandemia resistiu em usar. Outros, até hoje, por se sentirem mais seguros e visando aumentar a proteção, preferem utilizar duas ao sair de casa. As máscaras, antes restritas aos ambientes hospitalares e outras unidades de saúde, se tornaram objeto presente na vida de todas as pessoas, no Brasil e no mundo. São variados modelos e cores disponíveis no mercado, além de diferentes tipos de materiais. Os preços também variam. Teve gente até que passou a ganhar um dinheirinho extra com a confecção em casa. A verdade é que, sem ela, com certeza, a situação estaria bem pior.
O uso de máscaras em lugar público é obrigatório em São Paulo desde 1º de julho de 2020 e a infração prevê multas de R$ 552,71 por pessoa física e de R$ 5.294,38 por estabelecimento. Neste período, as equipes do CVS (Centro de Vigilância Sanitária) estadual fizeram 536.887 inspeções que resultaram em 10.476 autuações relacionadas ao descumprimento de normas sanitárias.
O governador João Doria chegou a anunciar a suspensão do uso obrigatório do item de proteção no Estado, medida que deveria ter entrado em vigência no último dia 11.
Porém, agora, com o avanço da ômicron e as incertezas sobre a nova variante, o governo decidiu prorrogar a obrigatoriedade em espaços públicos até 31 de janeiro do ano que vem. Conforme a nota, emitida na segunda e publicada na edição de ontem, a utilização da proteção facial segue vigente em SP e será mantida em virtude da necessidade de manter hábitos preventivos e complementares à vacinação, contribuindo para minimizar o impacto tanto da Covid-19 e suas variantes quanto do vírus Influenza, causador da gripe.
Claro que a pandemia, hoje, está muito mais controlada. O número de confirmações e de óbitos pela Covid-19 segue em queda no Brasil. Mas não sabemos até quando. Vários outros países já veem uma explosão de casos com a nova cepa. Hospitais voltando a ficarem lotados.
Vemos a vida por aqui voltando ao seu normal. As atividades sendo retomadas. A volta às aulas acontecendo. O comércio funcionando. Mas é óbvio que a máscara ainda não pode ser deixada de lado. Ela é item essencial na prevenção contra o novo coronavírus. E deve ser usada da maneira correta, cobrindo a boca e o nariz e não no pescoço, como vemos por aí. A troca deve ser feita dentro de três ou quatro horas ou sempre que ela umedecer, tirando pelas alças e nunca pela frente.
Na região de Presidente Prudente, por exemplo, desde o início da pandemia, já foram mais de 113 mil casos da doença e de 3,1 mil óbitos. E ainda que em quantidade menor, eles continuam acontecendo. O momento, como já falado aqui em outras oportunidades, é de cautela. E a máscara, assim como a vacina, continua sendo peça fundamental nesta luta.