Ciclista se emociona por receber socorro de coletoras 

Ana Thaís de Souza Stoco sofreu sério acidente com sua bicicleta, e se recorda que enquanto sentia dores estatelada, ali no asfalto, viu “anjos” vindo em sua direção

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 04/09/2022
Horário 06:55
Foto: Cedida
Ana Thaís e o esposo Claudio Stoco estão acostumados a pealar pela cidade e região 
Ana Thaís e o esposo Claudio Stoco estão acostumados a pealar pela cidade e região 

O dia 26 de maio de 2022, um sábado, às 16h57, jamais será esquecido pela ergonomista Ana Thaís de Souza Stoco, moradora do Jardim Bongiovani, de Presidente Prudente. Isso porque, após ela sofrer um grave acidente de bicicleta, foi socorrida por anjos em forma de mulheres, e o mais interessante, “coletoras de lixo”, da Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento).
Nesta data, ela e o esposo Cláudio Stoco, que pedalam uma média de 30 a 40 quilômetros quando saem com suas bikes, resolveram ir até Pirapozinho pela estrada da Cica. Quando, de repente, na Rua Orlando Carlos da Silva, no bairro Chácara Azaleia, ela literalmente capotou com sua bicicleta em movimento rolando pelo asfalto.
“Estava pedalando, já no final desta rua sem saída, para pegarmos a Alberto Bonfiglioli em direção à represa da Cica por um acesso de grama no acostamento. Acredito que um possível travamento do freio, não sei bem, foi a causa do acidente. Não foi nenhuma deficiência na ciclovia. O problema foi o freio mesmo”, lembra a ciclista, que já conhecia o trajeto, pois sempre pedalam por este caminho.
Ela teve várias escoriações do lado esquerdo, como no cotovelo, costela, quadril, joelho e fratura no braço direito. “Foi uma fratura com um pouco de esmagamento da cabeça do rádio, então, sigo engessada por mais umas duas semanas para ver se vai colar e não ser preciso cirurgia”, menciona. 

Emoção e gratidão

Ana repete e repete que a imagem das duas mulheres correndo em sua direção com a caixa de primeiros-socorros na mão, e a socorrendo, não sai dos seus pensamentos. “Eu não tinha noção que estava com fraturas, pois os ralados sangrando impressionavam mais. Somente na Santa Casa foi verificada a quebradura. Sou da área prevencionista, e fiquei agradecida e feliz em encontrar empresas que investem em treinar seus colaboradores, em disponibilizar material de primeiros-socorros para se cuidarem”, ressalta.
A ciclista diz que quer muito agradecer as coletoras, porque elas foram muito prestativas. E aproveita para expressar o quanto é importante ter noções mínimas de primeiros-socorros. “Mas o que me deixa extremamente emocionada ainda é saber que existem pessoas como estas mulheres, que se doam ao trabalho árduo e ainda ajudam as pessoas, por onde passam. Tenho certeza que Deus as enviou ali”, exalta Ana Thaís. 

Trabalho árduo e solidariedade

Ana lembra que, no momento do acidente, enquanto seu marido tentava recolher seus pertences que voaram para todos os lados, e ela ali estatelada no asfalto, toda avariada, tomada por dores, foi quando surgiu o caminhão de lixo na mesma rua.
“Imediatamente, quando me viram naquela situação, deslocaram o caminhão até onde estávamos, e duas coletoras vieram correndo em minha direção, carregando uma mala de primeiros-socorros e oferecendo ajuda”, lembra.
A ciclista diz que elas a ajudaram a se levantar, forneceram material para os primeiros-socorros. E como os ralados eram evidentes, a dor enorme por todo o corpo, a administração do spray anestésico das coletoras foi milagroso naquele momento. 
“Eu nunca tinha visto e nem sabia que existiam coletoras mulheres. Realmente, fiquei muito surpresa com a prestação de ajuda e tamanha solidariedade num momento tão difícil. Aqueles anjos permaneceram à disposição até que eu dissesse que estava tudo bem”, menciona.

Fotos: Cedidas


Ciclista teve uma fratura no braço direito com esmagamento da cabeça do rádio

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