Na Central de Ambulância Same (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência) 192, de Presidente Prudente, os trotes não ocorrem com frequência. “É muito raro, muito esporádico”, afirma Silvana Aparecida da Silva, supervisora da Central. “O que acontece é a pessoa solicitar uma ambulância, e chegando lá ela não quer ir ou já foi ao atendimento por meios próprios. Quando isso acontece, nós damos baixa na ocorrência”, explica.
O serviço funciona em parceria com a atividade delegada do Corpo de Bombeiros, com supervisão de um enfermeiro da Prefeitura. A partir da ligação na Central, que passa por triagem do funcionário municipal, é que a ambulância será direcionada. “Temos uma equipe de suporte avançado, que trabalha com médico, para caso de maior gravidade. Mas, se for mais simples, vai a básica, composta de motorista e auxiliar de enfermagem”, explica Silvana.
Além de ambulâncias na área urbana, outras são disponibilizadas para atendimento exclusivo nos distritos, sendo uma em Ameliópolis, que atende Eneida; e outra em Floresta do Sul, que também atende Montalvão. Nas demais regiões rurais, por ficarem perto do perímetro urbano, o socorro é prestado pelas equipes da cidade.
Mesmo que os trotes não sejam frequentes, a supervisora da Central de Ambulância deixa a orientação. “Atrapalha muito. Porque [a equipe] pode deixar de atender um caso grave, de pessoas infartando, em trabalho de parto ou engasgadas, para ir ao local e ser um trote. Atrapalha muito mesmo”.
Roberto Kawasaki - Silvana é responsável por supervisionar o serviço
Roberto Kawasaki - Atendimento 192 é feito em parceria com Corpo de Bombeiros
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