Em Presidente Prudente, com o esgotamento das vagas no Cemitério Municipal São João Batista, em 2011, a Prefeitura municipalizou, em 2013, o Cemitério Parque da Paz, que recebeu a nova denominação de Cemitério Municipal Campal. Segundo a administração da unidade, desde o decreto, foram sepultadas 2.757 pessoas no local – de 5 de maio de 2013 a 31 de outubro deste ano. Já a expectativa para concessão de espaços será de aproximadamente 20 anos.
No Campal, atualmente, estão disponíveis 78 jazigos, com três gavetas cada, para novas concessões, mas a Prefeitura atua na expansão, conforme explica o administrador da unidade, Carlos Alberto de Lima. “É difícil estimar um número de sepultamentos neste período de 20 anos, pois uma sepultura com três gavetas não acomoda somente três sepultamentos, ou seja, cada gaveta poderá ser reutilizada diversas vezes. Então, quando estimamos esta expectativa, estamos pensando em espaços para novas concessões”.
Neste cemitério, ainda há alternativa do sepultamento gratuito em uma área cedida pela Prefeitura, não gerando despesa com o sepultamento para o munícipe. Porém, o sepultado pode permanecer por cinco anos no local, e, após o período, a família do falecido tem que providenciar a transferência dos restos mortais para outro espaço, destaca o administrador.
MUNICIPALIZAÇÃO DO
CEMITÉRIO CAMPAL
De acordo com a Prefeitura, na época, a aquisição ocorreu no “momento certo”, pois era uma necessidade diante do São João Batista ter encerrado seu espaço útil para sepultamentos em 2011. Embora não seja mais possível sua expansão, a necrópole continuará operando normalmente, mas sem receber novos túmulos.
Em 2013, a Prefeitura informou que o processo de municipalização ocorreu para viabilizar de maneira urgente a adoção de um local para receber os sepultamentos, já que a implementação de uma nova área demandaria tempo, inclusive, para obter autorização e regulamentação junto aos órgãos ambientais competentes.
Na época, o titular frente à pasta municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação, relatou que a Prefeitura havia adquirido uma área no Residencial Anita Tiezzi, no entanto, não teria conseguido viabilizar um novo cemitério em razão dos custos de construção de mais R$ 30 milhões, além dos trâmites de aprovação do processo de licença ambiental, que podem levar mais de cinco anos. Assim, após os estudos de impacto financeiro e análises técnicas, a Prefeitura optou pela municipalização do Cemitério Parque da Paz.