Não foi aquilo que o comerciante esperava, mas não foi tão ruim. Essa é a visão que Vitalino Crellis, o presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região) faz do ano que se passou para o comércio varejista do município. Isso porque, de acordo com ele, apesar de ter caído um pouco o movimento no início do ano de 2023, os estabelecimentos comerciais tiveram uma regularizada depois. “O faturamento foi aquém do esperado pelos comerciantes. Esperava-se que fosse melhor, mas não foi tão ruim. Deu para manter”, expõe o representante do Sincomércio, o qual acredita que, diante disso, cautela será a tônica do setor neste primeiro semestre de 2024.
O presidente acentua que, diante de tantos impostos, conseguir manter o comércio, continuar com a sua loja aberta, já é uma grande coisa, não apenas na cidade ou região, mas no país. “Nossa despesa continua muito pesada. E isso atrapalha muito o andamento do comércio, porque os impostos são muito pesados. Uma carga tributária exageradamente elevada”, ressalta.
Ele menciona que a incerteza das pessoas do que pode acontecer que já vem pairando no ar há algum tempo por questões econômicas e políticas deve continuar nesse primeiro semestre, o que consequentemente resulta em cautela antes de fazer, concretizar qualquer coisa.
“Enquanto tiver uma inflação que dá pra controlar, tudo bem. Mas é difícil para o comerciante, hoje em dia, com a despesa que tem, conseguir manter sua empresa aberta com todos os funcionários. Por outro lado, estamos precisando de funcionários qualificados e o Sincomércio está promovendo curso de capacitação para que as pessoas tenham capacidade de continuar trabalhando no comércio”, denota o presidente Vitalino.
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Vitalino Crellis, presidente do Sincomércio: "Nossa despesa continua muito pesada. E isso atrapalha muito o andamento do comércio"