Casos de baixa complexidade não devem superlotar hospitais

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 09/05/2024
Horário 05:25

A superlotação nos hospitais é um problema crônico que afeta a qualidade do atendimento e a saúde dos pacientes. Recentemente, esse cenário tem sido agravado pela alta incidência de casos de problemas respiratórios, especialmente em crianças. Como noticiado por O Imparcial, o HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo de Presidente Prudente informou nesta quarta-feira que, em virtude do aumento do número de casos de síndromes respiratórias e quadros gripais, o Pronto-Socorro Infantil do hospital está atuando com a capacidade operacional esgotada.

De acordo com a instituição, somente na última semana, foram atendidos 160 pacientes por dia, em sua grande maioria de patologias classificadas como baixa complexidade. Desta forma, para minimizar os efeitos da superlotação, orienta que os pacientes com sintomas leves e moderados procurem o pronto atendimento municipal e, especificamente em relação ao município de Prudente, que se dirijam às UBSs (Unidades Básicas de Saúde), bem como as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), que dispõem de atendimentos pediátricos 24 horas por dia.

As enfermidades respiratórias, como gripes, resfriados e até pneumonia, são comuns, especialmente em determinado períodos do ano. Não é à toa que campanhas contra a influenza, em pleno vigor, são sempre lembradas pelos órgãos de saúde. Infelizmente, sabemos que a baixa adesão ainda impera, colocando ainda mais em xeque a saúde da população.

As crianças são particularmente vulneráveis a essas condições, o que torna a superlotação dos hospitais uma questão ainda mais urgente. Sendo assim, uma das soluções para enfrentar esse problema é, de fato, incentivar as pessoas a procurarem atendimento em postos de saúde para casos de baixa complexidade. Muitos dos problemas respiratórios podem ser tratados com eficácia nesses locais, aliviando a pressão sobre os hospitais e garantindo um atendimento mais rápido e adequado para os pacientes que realmente necessitam de cuidados hospitalares.

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