“Casamento: um vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, cultural, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica é a coabitação, embora possa ser visto por muitos como um contrato. União voluntária entre duas pessoas, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima”.
A maioria das pessoas sonha em formar uma família através de um casamento. Ter filhos, seus descendentes e poder partilhar dos natais e almoços em famílias com a mesa cheia de gente. Porém, infelizmente, ocorrem as separações, por “n” motivos.
Como noticiado neste diário, na contramão tanto do cenário nacional quanto do estadual que tiveram quedas, nem mesmo o fim do isolamento social causado pela Covid-19 e o retorno das famílias à normalidade de suas rotinas de trabalho e estudo contribuiu para que o número de divórcios realizados em Cartórios de Notas caísse em Presidente Prudente. Após os 11 primeiros meses de 2022, o número aumentou 4,4% em comparação a 2021. Em números absolutos foram 210 divórcios em Cartórios de Notas entre janeiro e novembro de 2022, frente a 201 em 2021, ano que marcou o auge da pandemia no país, e que obrigou a adoção de medidas de isolamento social por boa parte dos governos em território nacional.
O importante é que os casais lutem pelas suas uniões até a exaustão e que não separem por qualquer motivo banal. O “até que a morte vos separe” tem que ser levado a sério, pois, toda separação gera sofrimento. Claro que ninguém é obrigado a estar ou ficar com quem não quer ou não se sente mais à vontade. Por isso, a decisão em “juntar as escovas” deve ser feita com responsabilidade, amor e parceria. Precisa ter maturidade para manter a relação e discernimento para seguir em frente.
