A inclusão de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) na sociedade é de extrema importância para garantir que todos os indivíduos tenham oportunidades iguais e possam desfrutar de uma vida plena e participativa. Uma das formas de promover essa inclusão é através da emissão de carteiras de identificação que reconheçam o TEA, resguardando direitos e benefícios previstos em lei.
Como noticiado por este diário, 38 municípios da região emitiram 260 Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista desde abril, quando os documentos passaram a ser oferecidos pelo governo do Estado de forma gratuita. Tais carteirinhas representam um avanço para as pessoas com TEA, visto que elas facilitam a identificação e propiciam mais rapidez no atendimento aos serviços públicos e privados de saúde, educação e assistência social a este público.
Desta forma, é de grande relevância que a informação da emissão gratuita dessa identidade específica para autistas chegue ao conhecimento de todas essas pessoas e de seus familiares que vivem nos 645 municípios do Estado de São Paulo, de forma que todos tenham acesso a esse benefício. Basta imaginar o constrangimento que o público pode passar, por exemplo, ao estar em uma fila preferencial. Como o autismo é uma deficiência não visível, a pessoa autista na fila preferencial pode passar por alguma situação constrangedora, alguém pode pedir que ela se retire. E é aí que entra a carteirinha, provando que ela tem sim o direito de estar na fila preferencial. Portanto, vamos compartilhar essa informação aos quatro ventos!
Para obter a carteirinha, é preciso acessar o portal Ciptea (ciptea.sp.gov.br) criado pela Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), preencher um cadastro e anexar os documentos solicitados, como foto de rosto e laudo médico. Quando aprovada, a carteirinha ficará disponível para download e impressão e a pessoa pode imprimir no conforto de sua casa.
É óbvio que a inclusão efetiva de autistas requer esforços que vão além da emissão de carteiras, incluindo educação, conscientização e políticas públicas voltadas para a inclusão e o respeito à diversidade. No entanto, é inegável que a medida já representa um grande avanço para as pessoas com a TEA e seus familiares, que não medem esforços para que elas tenham uma vida plena, com inclusão, respeito e dignidade.
