“A leitura nos dá a oportunidade de refletir sobre diversos contextos”, diz o escritor e poeta Carlos Francisco Freixo, que fará o lançamento do seu mais recente projeto, o livro “Fui covarde”, nesta sexta-feira, das 7h às 8h, no entorno da Catedral de São Sebastião, em Presidente Prudente. A ação irá distribuir gratuitamente 1 mil exemplares aos transeuntes do local, principalmente, usuários do transporte público. Além de poemas, o novo projeto autoral também traz um relato humanizado do trabalho feito pelos profissionais da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente.
De acordo com Freixo, a ideia é distribuir sua obra pela cidade, de forma que as pessoas tenham acesso e descubram que há dezenas de escritores e poetas prudentinos. A distribuição de exemplares, inclusive, é algo que sempre esteve presente nos seus lançamentos. “É levar a escrita, muitas vezes, a quem não tem acesso”, explica o escritor.
Conforme descreve o projeto, o poeta com seu estilo formal e humano apresenta o humor, que não se perde em conjuntura, mas se afirma em retratar o homem hodierno, surreal, no túmulo da vida pós-moderna, reduzindo a um autônomo, subordinado a suas próprias invenções. A obra, portanto, inicia com um poema de 120 estrofes que discute a jornada do herói e personagens secundários que saem em descrédito mesmo fazendo parte do processo.
“Por isso, feito anjos, vestem branco, verde, azul e voam baixo no tato, no trato aos (im)pacientes humanos justo quando a dor se revela e nos reensinam a respirar, a tossir, a olhar, a esperar, a crer na ciência que o Divino Pai preparou para você exercer humanidade”, descreve Freixo no capítulo “Ouro e prata não temos”, dedicado aos profissionais da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente.
O registro humanizado foi feito em 2018, quando sua esposa Ively Retalide Melo faleceu no hospital. No entanto, mesmo com toda a dor, ele descreve que o trabalho de todos os profissionais foi de extrema importância para o momento. “A gente vê outras pessoas passando pelos mesmos processos, mas o que me chamou atenção foi o trabalho profissional desenvolvido no local. Ele é feito com muita seriedade por todas as pessoas que trabalham ali, sempre com uma suavidade e entendendo a dor do outro”, relembra o poeta.
Diante da gratidão pelos serviços prestados, Freixo também separou exemplares que serão entregues em uma outra oportunidade aos profissionais do local.
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OBRAS PUBLICADAS
“Nove Meses Mais”
“Minha Hora Plena”
“Cacófatos Histéoricos”
“111”
“Que Fado é Este?”
“Fui Covarde”
Fonte: Biografia de Fui Covarde