Entre inúmeros recordes, a cidade de São Paulo acaba de incorporar mais um. É a campeã em frota de helicópteros no mundo inteiro. O dado é da Abraphe (Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero). Segundo o levantamento, publicado oficialmente, a cada 45 segundos um helicóptero pousa na capital paulista. O movimento é tão intenso que a FAB (Força Aérea Brasileira) criou um sistema inédito para garantir a segurança desse intenso tráfego. Com isso, é também a única cidade do mundo que possui um controle de tráfego aéreo exclusivo para helicópteros. O Brasil está à frente de países como México, Venezuela, Argentina, Colômbia e Chile, no que diz respeito ao mercado de aviação executiva na América Latina.
Atualmente, segundo a entidade, existem no mundo mais de 50 mil helicópteros utilizados para fins civis e militares, e a metrópole com a maior frota desse tipo de transporte é São Paulo, acima de Nova York. No total, o Brasil conta com uma frota de mais de 2 mil helicópteros, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A região metropolitana e cidades vizinhas à capital hospedam 411 aeronaves registradas e cerca de 2.200 pousos e decolagens diários.
São estas as cidades com maiores frotas de helicópteros no mundo: São Paulo (1º lugar); Nova York (2º); Tóquio (3º); Rio de Janeiro (4º); Londres (5º); Belo Horizonte (6º); Santiago (7º), Cidade do México (8º), Bogotá (9º) e Pequim (10º). Apenas na capital paulista existem mais de 260 heliportos, dos 427 do país.
De janeiro a dezembro de 2020, o número de empregos formais paulistas permaneceu estável (menos 1 mil postos de trabalho) de acordo com a Fundação Seade, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ). O total de trabalhadores contratados celetistas no Estado manteve-se em 12 milhões (31% do total do país). As variações negativas no emprego nos serviços (-42 mil), no comércio (-29 mil) e na indústria (-7 mil) foram compensadas pelas variações positivas na agricultura (46 mil) e na construção (31 mil).
Saldos positivos ocorreram em 11 regiões paulistas com destaque para as regiões de Bauru (7 mil) e São José do Rio Preto (5 mil), enquanto as maiores reduções do nível de emprego foram observadas no município de São Paulo (-15 mil) e nas regiões de São José dos Campos (-10 mil) e Santos (-9 mil).
O setor supermercadista do Estado de São Paulo teve saldo positivo de 18,7 mil empregos formais gerados em 2020. O número é 46,5% maior que o registrado em 2019 e é o melhor resultado desde 2014, quando o saldo anual foi de 18,9 mil empregos.
São Paulo foi o Estado com o maior saldo do país no mês de dezembro, com 4,5 mil novas vagas, quase o dobro do Estado de Minas Gerais, que ficou em segundo lugar, com 2,4 mil.
O mês de dezembro é, historicamente, o melhor para a geração de empregos no setor. O varejo alimentar criou 18 mil vagas em todo o Brasil neste mês, um resultado 76,5% maior que o mesmo período de 2019. Em São Paulo, todos os canais de vendas contrataram em dezembro. O saldo foi de 3.091 vagas em hiper e supermercados; 687 em minimercados e mercearias; 327 em hortifrutis e 457 em atacados e atacarejos.
● A rede de atacarejo Assaí anunciou um projeto de abertura de 123 lojas que pode atingir investimento de quase R$ 7 bilhões em cinco anos. A empresa tem hoje cerca de 180 pontos. Neste ano, serão 28 aberturas.
● A JBS investiu R$ 60 milhões na expansão de sua fábrica em Jaguariúna para aumentar em 67% a produção de mortadela defumada da linha Seara Gourmet, voltada para o mercado interno.
O Instituto Agronômico realiza pesquisas em viticultura envolvendo a dupla poda, a safra de inverno, o cultivo protegido em Y e o melhoramento genético da videira. As duas primeiras técnicas possibilitaram a viticultura no Estado de São Paulo com qualidade para produção de vinho fino contribuindo para superar as dificuldades em relação ao clima e à identidade de bebida desenvolvida nas regiões produtoras paulistas. Já a técnica do cultivo protegido em Y viabiliza redução de até 70% na aplicação de defensivos agrícolas e aumento de produtividade de até 100%, podendo ser maior, dependendo da especialização do produtor.
O perfil dos produtores paulistas de vinho é heterogêneo. Há desde pequenos e informais, até membros de associações e novos viticultores, principalmente na Serra da Mantiqueira. O enoturismo está melhor estruturado nas regiões de Jundiaí e São Roque.
“Há uma produção paulista de vinhos de qualidade, viabilizada pela adoção, pelos viticultores, de técnicas introduzidas e desenvolvidas pelo Instituto Agronômico. Em regiões de São Paulo com déficit hídrico durante o inverno, existem boas condições de maturação da uva, com dias quentes e noites frias, que possibilitam boa qualidade da fruta e, consequentemente, do vinho” - José Luiz Hernandes, pesquisador do IAC.