Calor e os cuidados essenciais

EDITORIAL -

Data 04/10/2024
Horário 04:15

Nos últimos dias, o Brasil tem enfrentado uma onda de calor intensa, com temperaturas ultrapassando os 40 graus em diversas regiões do país. O clima abrasador não apenas gera desconforto, mas também coloca a saúde da população em risco, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes.
O calor extremo pode levar à desidratação, uma condição que ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que consome, resultando em sintomas como cansaço, tontura, dores de cabeça e, em casos graves, confusão mental e desmaios. Nesse contexto, é essencial redobrar a atenção para a ingestão adequada de líquidos, especialmente água. A hidratação constante é o principal escudo para enfrentar esse período.
Como publicado neste diário, a médica de clínica geral, Natalia Osorio Rodrigues Menotti, de Presidente Prudente, recomenda que adultos saudáveis consumam, no mínimo, dois litros de água por dia. Uma forma de calcular o consumo ideal de água diário é multiplicar 35ml pelo peso corporal em quilos. Vale ressaltar que pessoas que praticam exercícios físicos de alta intensidade, que trabalham expostos ao sol ou que vivem em cidades muito quentes tendem a ter um consumo mais elevado, enquanto idosos com doenças cardíacas e renais têm um determinado nível de restrição hídrica. 
O aumento das temperaturas é um reflexo das mudanças climáticas globais e serve como um alerta sobre a urgência de adaptar comportamentos e políticas para proteger a saúde pública. Neste momento, a prioridade deve ser manter-se hidratado e estar atento aos sinais de desidratação no corpo.
Em tempos de calor extremo, a água não é apenas um bem essencial – é a chave para a sobrevivência. Cuidar da própria hidratação e da de quem está ao redor deve ser a primeira medida preventiva. Não subestime o poder de um simples copo d'água.
 

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