Eles são considerados os melhores amigos do homem. E não é à toa. Fiéis, companheiros pela vida toda, não medem esforços para cativarem a amizade. Assim são os cães, cada raça – ou mistura de várias – possui características próprias. E com sua inteligência e fidelidade, eles não poderiam ficar de fora de uma missão tão importante como a policial. No caso do cão de faro, as raças treinadas vão ao encontro das necessidades das operações: pastor-belga de malinois, rottweiler, bloodhound (com capacidade olfativa para localização de pessoas) e labrador.
Ontem, O Imparcial destacou a atuação dos canis do 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de Assis e Presidente Prudente. Em pouco mais de dois anos, os grupamentos somaram quase 2 mil ações com apoio de cães de faro em diversas ocorrências em municípios da região oeste do Estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, houve 353 ocorrências de localizações de drogas, que resultaram em apreensões, sendo a maior parte de maconha, com 4.233 kg (4,2 toneladas); na sequência tem a cocaína, que somou 438,563 kg.
O trabalho desempenhado pelos oficiais que se dedicam a adestrar os cães de faro para as operações policiais é de extrema relevância para a sociedade. Se engana quem pensa que estes animais auxiliam somente na localização de entorpecentes. Os cães treinados são capazes de encontrar armas de fogo, pessoas em mata, e até mesmo explosivos. Isso sem contar que eles possuem a capacidade para entrada em edificações e ações de controle de distúrbios civis.
A atuação da polícia é crucial para o combate à criminalidade. E o reforço dos cães de faro, certamente, faz toda a diferença em inúmeras ocorrências. Portanto, eles podem sim ser considerados nossos heróis de quatro patas.
