Podas de árvores, móveis velhos, pneus, resíduos de construção civil e até mesmo restos de animais. Tudo isso e mais um pouco pode ser comumente encontrado nas ruas, terrenos baldios, praças e demais locais a céu aberto, gerando não apenas mau cheiro, mas também uma série de doenças e prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação do solo e a poluição do ar. Apesar de ser considerado crime ambiental, o descarte irregular de lixo ainda é, infelizmente, uma prática constante em diversas cidades do país.
Em 2020, Presidente Prudente passou a contar com três ecopontos, que possuem caçambas já prontas para receber resíduos recicláveis – embalagens de plástico, papelão, metal e vidro -; móveis usados (até duas unidades); restos da construção civil dentro do limite de até um metro cúbico ou dez sacos, poda de árvore, óleo de cozinha e lixos eletrônicos. Estes locais também dispõem de um contêiner com funcionário, que orienta os moradores em relação ao descarte. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
E aos finais de semana? Com o Caçamba Volante, lançado nesta semana pela Semea
(Secretaria Municipal do Meio Ambiente), em parceria com a Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento) e a Polícia Ambiental, a justificativa de não ter onde jogar o lixo acabou! Anteontem, foram instaladas as primeiras caçambas do projeto, em pontos estratégicos de cinco bairros da cidade. As estruturas serão colocadas todas as quintas-feiras e recolhidas na segunda, para que não haja acúmulo de lixo.
A expectativa é que até segunda, um total de dez bairros tenha sido contemplado, sendo eles: Jardim Maracanã, Jardim Morada do Sol, Parque Furquim, Servantes, Ana Jacinta, Jardim Vale do Sol, Jardim Prudentino, Jardim Novo Prudentino, Anita Tiezzi e Parque Watal Ishibashi. A ideia, ainda, é expandir a ação para toda a cidade.
Sem dúvida, um projeto de suma importância para amenizar a situação do lixo que, muitas vezes, é jogado pela população em locais inadequados. Uma ação que tem tudo para dar certo, se houver comprometimento das partes envolvidas: do poder público, em fazer a retirada no dia certo, mas também e, principalmente, dos moradores. Em preservar as caçambas e fazer o uso correto das mesmas.
O que se espera é uma população consciente, que não só faça sua parte, mas oriente os vizinhos a fazerem o mesmo. Que ajude a cuidar e preservar o que é seu.
