Em julho deste ano, durante um intercâmbio de treinamento na filial da AlmeidaJJ no Tatuapé, em São Paulo, o jovem atleta prudentino, Brenno Alcará, 17 anos, sofreu uma lesão no joelho direito enquanto se preparava para um campeonato de jiu-jitsu.
A contusão exigiu uma cirurgia no menisco e afastou o jovem atleta da AlmeidaJJ dos tatames por quatro meses. No entanto, a recuperação não impediu Brenno em seguir firme na arte suave: no último final de semana, ele retornou às competições para a disputa do Campeonato Sul-Americano da IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation), onde conquistou uma medalha de bronze.
Neste sábado, Brenno tem pela frente o Campeonato Mundial Esportivo da CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Com 84 quilos, o garoto, que é faixa azul, irá lutar pela categoria juvenil pesado.
A reportagem de O Imparcial conversou com mãe do atleta, Aline Alcará, sobre a volta do filho ao tatame e os objetivos de Brenno na arte suave.
Aline conta que a história de Brenno no jiu-jitsu começou aos 14 anos, e ele rapidamente se destacou, sendo campeão mundial esportivo na faixa branca no mesmo torneio que disputará neste sábado, em São Paulo. “O Brenno faz jiu-jitsu desde 14 anos. Ele quer viver do jiu-jitsu e é apaixonado pela essa arte suave. Já foi campeão mundial esportivo na faixa branca nesse mesmo campeonato com 15 anos”, relata Aline.
“SIGO ME DEDICANDO CADA VEZ MAIS AOS TREINOS. MEU OBJETIVO É ULTRAPASSAR MEUS LIMITES. NÃO ME ARREPENDO DOS SACRIFÍCIOS QUE PRECISO FAZER A CADA DIA PARA ME TORNAR GRANDE E ESTAR ENTRE OS MELHORES”
Brenno Alcará
Segundo a mãe de Brenno, o Mundial deste sábado será a última competição do filho como faixa azul, já que em dezembro ele passará a ser faixa roxa e competirá na categoria adulto.
Brenno é treinado pelo mestre Henrique Ramos e recebe apoio do treinador Vitor Martiz e da nutricionista Priscila Lopes.
Em seu currículo de atleta, o jovem conta que desde pequeno se via apaixonado pelo universo das artes marciais, mesmo sem praticar ativamente. “Eu nunca tive muito jeito para o futebol, que era o esporte mais comum na infância, mas sempre assistia a filmes e vídeos sobre artes marciais. Fiz algumas aulas de outras modalidades antes de conhecer o jiu-jitsu, mas foi só aos 14 anos que realmente encontrei a minha paixão”, relembra.
O início nos tatames, contudo, não veio com a ideia de competir. Porém, segundo ele, a estreia no universo competitivo transformou sua visão sobre a arte suave. “Quando comecei a competir, passei a apreciar tanto a sensação de vitória quanto o ambiente dos torneios. É uma energia única estar ali, lutando não apenas contra o adversário, mas contra os seus próprios desafios”, destaca o jovem.
Hoje, Brenno encara o jiu-jitsu como mais do que um esporte: é sua vocação e um sonho de vida. “Sigo me dedicando cada vez mais aos treinos. Meu objetivo é ultrapassar meus limites. Não me arrependo dos sacrifícios que preciso fazer a cada dia para me tornar grande e estar entre os melhores”, relata o jovem aos 17 anos de idade.
Cedida/Aline Alcará
Brenno Alcará é treinado pelo mestre Henrique Ramos, da AlmeidaJJ