Brasil e seus programas sociais!

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 23/08/2023
Horário 05:00

Pelo visto o caminho será mais longo do que se imagina, apesar da grande luta diária de sempre. Um Brasil, desde então na sua luta ferrenha por políticas públicas, de maneira que praticamente muito longe de beneficiar os mais necessitados. No globo terrestre se posiciona ao mundo que governos anteriores já tentaram e ainda se mantém distantes de deixar claro que de acolhedor se mantém muito aquém de uma população que ainda declama sua necessidade. Longe das comparações que edificam nossa grandeza como um país em evolução, ainda somos marcados por uma história de pobreza e desigualdade. 
Tempos atrás, quando o governo fez de suas atribuições acolhedoras, dizendo que o baixo custo do carro zero km, talvez o chamado carro popular, iria praticamente beneficiar muitos com a isenção de impostos. Para muitos de nós uma medida que soa pró-social, mas que na verdade não atinge uma grande parte de nossa população. No Brasil, veículos 0 km, mesmo os mais baratos entre eles, são adquiridos pelos 5% mais ricos dos brasileiros. São eles os beneficiados pela isenção fiscal.
Segundo o economista Ricardo Amorim, um estudo do Banco Mundial realizado em 2015 apontou que 14 dos 15 programas sociais então existentes no Brasil beneficiavam mais a parcela dos 20% mais ricos da população do que os 20% mais pobres. Tais políticas, num único sistema de se fazer propagandas como forma a aliviar as dificuldades dos menos favorecidos, na prática, direcionam recursos para os mais abastados.
Quando passamos a entender e a querer que a educação seja um impulso mais promissor na nossa economia, partimos do pressuposto de que as universidades públicas, mesmo tendo a sua intenção de atender os menos favorecidos, jamais podem ter esse acesso, devido aos que já obtém de seus rendimentos maiores são os mais favorecidos. Isto é, de maneira avassaladora, os mais ricos sempre irão se beneficiar desses caminhos facilitadores e com menos gastos. Afinal de contas, mesmo os mais pobres também pagam para que os mais ricos estudem.
Essa junção de fatores entre tantas outras que não citei, pois não caberia nesse artigo, que podem beneficiar uma população menos favorecida ou não, em prol de políticas públicas sociais, precisam ser canalizadas e acabadas por políticos sérios, que saibam culminar de suas intenções o melhor caminho. Isso prova, e o sistema tem mostrado o quanto que essas soberbas políticas têm se entendido ao longo do tempo, e ainda não aprendemos que, os que estão por vir, como um novo segmento que comprometa a uma necessidade de que tanto um povo por suas desigualdades sofre até hoje. Ou a gente muda, ou tudo continua como está...   
 

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