Borrifação contra mosquito segue nesta semana

PRUDENTE - MARIANE GASPARETO

Data 20/04/2017
Horário 09:58
 

Seguirá ao longo de toda semana e também na próxima, a borrifação realizada pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) nas casas do Jardim Santa Elisa, em Presidente Prudente, contra o mosquito-palha, vetor da leishmaniose visceral canina e americana. A medida foi anunciada pelo órgão após, no começo deste mês, Presidente Prudente registrar a primeira contaminação pela doença em um humano, que acometeu um idoso de 60 anos morador do bairro.

Jornal O Imparcial Borrifação contra mosquito-palha continuará a ser realizada no bairro ao longo da semana

Segundo a diretora da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), Elaine Bertacco, o trabalho demora em razão de a borrifação funcionar como se fosse uma pintura da casa. É preciso que todos os móveis sejam afastados da parede e cobertos, para que o produto seja borrifado, e, dependendo do tamanho dos imóveis, uma equipe pode passar o dia inteiro trabalhando em apenas 3 ou 4 casas.

Há exatamente um ano, o município registrou a primeira morte de sua história por LVA (leishmaniose visceral americana), que levou a óbito um homem de 75 anos, morador do Residencial Universitário. Outros casos registrados da doença em Prudente foram: o primeiro em 2013, em uma mulher de 41 anos, moradora do Jardim Santa Mônica; outro em 2015 de uma criança de um ano e nove meses, no Jardim Cobral; o terceiro caso foi do idoso que faleceu; além de um registro posterior da LVA, envolvendo uma mulher de 60 anos que reside no Residencial São Paulo.

 

Casos de leishmaniose

O CCZ contabiliza atualmente 49 casos da leishmaniose em cães, sendo 44 autóctones e cinco importados. A orientação do órgão é para que a população esteja sempre atenta a eventuais sinais da doença, como feridas pelo corpo do cão, unhas grandes, secreção nos olhos, queda de pelo e emagrecimento. O animal precisa ir ao CCZ fazer o exame necessário e usar coleiras com repelente.

Para prevenção é  importante manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, recolher folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas. Também é preciso reduzir possíveis criadouros do vetor, com poda de árvores e gramados e a retirada de matéria orgânica do solo.

 
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