No domingo, 19 de maio de 2024, a cidade de Presidente Prudente perdeu um de seus grandes cidadãos, José Adão Belonci, conhecido por muitos como Zé ou Zezinho de Araxãs. Filho de Satiro e Leonor, e irmão querido de Milens Belonci, Zé construiu uma vida marcada pelo amor à família, pela dedicação à carreira e pelas amizades profundas que cultivou ao longo dos anos.
Companheiro inseparável de sua esposa Nena, com quem viveu um amor de mais de 40 anos, Zé foi um marido atencioso e amigo, que compartilhou com ela momentos de alegria e superação. Juntos, criaram suas três filhas, suas "Marias", com a premissa de que "o importante é ser feliz". Zé, um pai presente, bravo e, ao mesmo tempo, divertido, era conhecido por seus causos, bordões e sua alegria contagiante.
Como avô, o querido "Vovô Belo" se transformou na versão mais doce de si mesmo, amando incondicionalmente seus netos e assumindo com eles o papel de um avô compreensivo e paciente. Além de ser um pai e avô exemplar, Zé foi um tio, cunhado, compadre, padrinho, primo e amigo dedicado, sempre pronto para ajudar e compartilhar momentos de alegria com sua família e amigos.
Na carreira policial, Belonci se destacou na Polícia Civil do Estado de São Paulo, passando pela DIG e GARRA, e aposentando-se como chefe dos investigadores, sendo lembrado por sua ética e competência. Como advogado criminalista, o "Doutor José Adão", como era conhecido no fórum e na OAB de Presidente Prudente, construiu uma sólida reputação, sendo considerado um dos melhores advogados criminalistas da região.
Fora das responsabilidades profissionais, Zé, ou "Belinho", como os mais íntimos o chamavam, era um amigo leal, que adorava pescarias, churrascos e estar entre os seus, seja no rancho ou em encontros descontraídos. Amante da cozinha, da natureza e da música, ele cultivava sua vida com leveza, alegria e generosidade, deixando um legado de amor e fraternidade que jamais será esquecido.
José Adão Belonci deixa um exemplo de vida marcado pelo amor à família, à profissão e aos amigos, sendo lembrado por todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com ele. Seu legado continuará vivo na memória de seus entes queridos, que guardam com carinho a última música que juntos cantaram para ele.
“... Este é o exemplo da vida
Para quem não quer compreender
Nós devemos ser o que somos
Ter aquilo que bem merecer.
Mas, o tempo cercou minha estrada
E o cansaço me dominou
Minhas vistas se escureceram
E o final desta vida chegou ...”
(Elizete Maria José Amorim Belonci, Maria Angélica Belonci, Maria Fernanda Belonci e Maria Cláudia Belonci)
