Encerrada a segunda edição da Batatec - Feira Tecnológica da Batata-doce, realizada no Centro de Eventos do IBC (Instituto Brasileiro do Café), nos dias 14, 15 e 16 de junho, a organização comemora a consolidação como maior evento do agronegócio regional, com tecnologias inovadoras. Os 35 expositores registraram uma movimentação em torno de R$ 4,5 milhões em negócios, entre vendas de tratores, equipamentos agrícolas, insumos, etc. Além da praça de alimentação, com 21 estabelecimentos, feira da lua e demais setores, superando as expectativas de público de 20 mil para 35 mil pessoas.
“Isso representa a força do agronegócio e da região na produção de batata-doce. Prudente mostra tecnologia de ponta que não tem em nenhum lugar. Entre várias podemos citar o lançamento do adubo orgânico para o tubérculo, pela empresa francesa Rousselot. Um produto inédito da nossa região!”, exclama o coordenador geral do evento, Marcelo Costilho Jorge.
A presença de representantes de 11 Estados deram à feira projeção nacional e internacional com a participação de pessoas de vários países, como Uruguai, Paraguai, México, Argentina e Peru. Este último país, Marcelo salienta a presença da palestrante e pesquisadora científica Genoveva Rossel, de Lima, no Peru, que falou sobre o banco de germoplasma e usos diversos da batata-doce, no primeiro dia, e no último tratou da cura do tubérculo. “Ela que vive no país considerado o ‘berço’ de todas as batatas do mundo, com mais de 1,2 mil tipos diferentes, se disse encantada com o envolvimento do governo municipal, poder público, Aprobarpp [Associação dos produtores de batata doce de Presidente Prudente e Região], entidades e comunidade em geral na realização da maior feira de tecnologia do mundo. Dentro da estrutura do evento a Batatec é um projeto premiado muito grande sendo enraizado no mundo!”, exclama Marcelo.
Potência
Ele lembra que a região de Prudente é a maior produtora da batata-doce do Estado de São Paulo e a segunda do Brasil. Conforme Marcelo, há 20 anos um alqueire de plantação rendia de 800 a 1,2 mil caixas do tubérculo, no máximo. Hoje, com muito mais qualidade, cultivadas no mesmo espaço, com o mesmo custo a média é de 3,5 mil caixas. “Por esse motivo recebemos, inclusive, a visita de uma pesquisadora da UEL [Universidade Estadual de Londrina] que quer saber qual é o segredo. Recebemos vários agradecimentos de hotéis da cidade pelos inúmeros hóspedes, por conta do evento. Só temos a agradecer”, pontua Marcelo, avisando que o lançamento da próxima edição deve ocorrer até novembro deste ano.
