O preço do limão está azedo. O quilo do "azedinho" custa R$ 7 em alguns supermercados de Prudente, mas há estabelecimentos que cobram até R$ 8. "Perto da minha casa custa R$ 7. Desisti e fui à loja de uma grande rede e lá o preço estava ainda mais caro: R$ 8", contou um consumidor. "Gastei gasolina à toa ao procurar limão mais barato", acrescentou.
Em outros tempos, quando alguém estava na maior pindaíba, dizia-se que ele deveria "vender limão na feira livre". Sem trabalho seria uma alternativa para ganhar uns caraminguás minguados. Por que não? Vender limão na feira - ou em qualquer lugar - não é demérito e não humilha ninguém.
Agora, com o "azedinho" custando uma fortuna, com os preços oscilando entre R$ 7 e R$ 8, parece ser um bom negócio vender limão. Ou mesmo plantar limoeiros no quintal. Ou no pomar. Se a safra for pelo menos razoável o produtor tira o abdômen da miséria.
A que ponto chegamos. Já custa caro pingar umas gotas de limão na salada, temperar peixes e carnes e, claro, tomar uma limonada ou uma caipirinha. Sinal dos tempos. Aliás, os tempos estão azedos, azedos como limão, seja galego, siciliano, cravo ou rosa.
P.S.: Há várias cidades nordestinas chamadas Limoeiro e, de supetão, lembro-me de Limoeiro, em Pernambuco, Limoeiro do Norte, no Ceará, e Limoeiro de Anadia, em Alagoas. Também há bairros, ruas e até bares chamados Limoeiro. E você aí não fique com cara de quem chupou limão.
DROPS
Meu reino por um pomar de limões.
Meu reino por uma chuvinha, que pode ser um aguaceiro de três dias.
São Pedro, meu bom São Pedro: daria pro senhor jogar a Sabesp sobre a cidade?
Vai chover na horta de poucos.
Vai construir ou reformar?
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