Como mencionado no texto de abertura do lançamento do livro do capoeirista e professor de Educação Física, Fabrício Augusto Ribeiro, 38 anos, de Pirapozinho, “Capobrincante: uma inovação na educação infantil”, a obra que visa contribuir, somar de forma lúdica pelo mestre de capoeira e pesquisador quanto à capoeira na primeira infância, foi elaborada em oito capítulos que o levaram a pesquisar a história, metodologia, ciência, importância do ensino, experiências e relatos vividos.
No primeiro capítulo, denominado Historicidade Motrícia: meu encontro encarnado com a Capobrincante, ele abordou seu encontro encarnado com a capoeira, o qual o levou a cursar Educação Física para melhor atender seus alunos na prática desta arte marcial. “E por meio das experiências vividas como mestre de capoeira, capoterapeuta e professor de Educação Física, minha história motrícia me conduz a um encontro encarnado com a capobrincante”, salienta.
No “Ensino da capobrincante na primeira infância”, ele apresentou como suas experiências vividas como educador o conduziram a pesquisar e ensinar ações pedagógicas a partir da matriz sensível da corporeidade na primeira infância.
Na “Metodologia capobrincante como experiência da motricidade na primeira infância”, ele conduziu uma reflexão sobre a capobrincante como um espaço de encontro e convivência entre as crianças, bem como se dá o ensino desta modalidade.
No capítulo “Entendendo sobre a ciência e investigação encarnada”, o professor explanou sobre a metodologia da ciência encarnada, estruturada por Eugênia Trigo Aza, a qual dá possiblidade ao pesquisador de relatar suas experiências vividas com uma intencionalidade pedagógica. “Aqui destaco que sou o primeiro autor a tratar a ciência encarnada em pesquisas com a capoeira”, frisa ele.
Em “A ciência da motricidade humana: conceitos e definições”, relatou sobre a área do conhecimento que analisa o movimento intencional do ser humano em busca da transcendência do mais-ser.
No sexto capítulo, “A importância do ensino da capoeira na educação infantil”, o autor apresentou a legitimidade e o valor da prática da capoeira no contexto escolar – educação infantil.
“‘Minha experiência vivida enquanto professor e pesquisador com a Capobrincante na Educação Infantil’ relatei de forma prática, como acontecem minhas aulas de capobrincante em uma escola de educação infantil e quais minhas percepções hermenêuticas quanto ao desenvolvimento da motricidade das crianças pequenas durante a prática”, acentua o professor.
E no último capítulo, “Relatos das professoras que acompanham as crianças durante as aulas da capobrincante na educação infantil, ele trouxe como complementação às suas hermenêuticas a partir de sua experiência encarnada como ser-motriz e ser-educador, os relatos das professoras que acompanham as crianças durante a prática da capobrincante, quanto a suas percepções em relação à contribuição desta modalidade no desenvolvimento da motricidade e das potencialidades humanas das crianças.
Cedida
“Capobrincante: uma inovação na educação infantil”