Os lutadores prudentinos Paulo Sérgio, Henrique Cabral Almeida, Lucas Porto e Paulo Vitor mostraram que Presidente Prudente também é uma cidade do jiu-jitsu. Representando a equipe da Academia Fight & Fitness/Navarro Team, os quatro atletas foram à capital do Estado no último final de semana e trouxeram seis medalhas de ouro e uma de prata, em lutas pelo Campeonato Brasileiro de Natural Submission Fight e pela Internacional Taça São Paulo.
Antes dos campeonatos, o coaching da equipe, Hemerson Ricardo Navarro, disse a seguinte frase: "Acredito que todos vão estar no pódio". E a confiança de fato se transformou em resultados. Pela categoria máster, o lutador veterano Paulo Sérgio, 44 anos, competiu na Internacional Taça São Paulo, e subiu no lugar mais alto do pódio.
Prudentinos trouxeram seis medalhas de ouro e uma de prata da Capital
Na etapa juvenil, as conquistas também vieram. O campeão Pan-Americano Lucas Porto, 13 anos, lutou na faixa de até 65 kg, e também foi feliz ao garantir o ouro. Ainda na categoria juvenil, o lutador Paulo Vitor, também de 13 anos, que disputa no peso pesado, até 93 kg, levou a melhor e também trouxe a medalha dourada para casa.
Enquanto isso, o prudentino Henrique, que também enfrentou confrontos no final de semana, foi o destaque em ambas as competições. Pela Taça São Paulo, o lutador ganhou o ouro na categoria médio-adulto e prata na open class. Já pelo Campeonato Brasileiro, o lutador garantiu mais dois ouros, nas mesmas etapas que disputou pela Taça, porém desta vez sem kimono.
De acordo com Navarro, todos tiveram embates difíceis. "Foram lutas complexas e travadas. Os atletas que estavam presentes nos torneios, mostraram uma dedicação sem igual. Estavam bem preparados. Então, cada um teve suas dificuldades, suas vantagens e desvantagens. O Henrique, por exemplo, estava com uma luta pessoal, em relação ao peso e condicionamento físico dele. Mas nós estamos dedicados desde o ano passado, com a intenção de conseguir bons resultados. E graças a Deus e nosso foco, eles vieram", afirma.
Ainda conforme o coaching, as vitórias serviram como um trampolim. "Não é porque fomos bem, que não existem falhas para corrigir. Os campeonatos serviram para avaliar a equipe. Quando ganhamos, vemos porquê ganhamos e aí podemos replicar as técnicas. Nas derrotas acontece da mesma forma. Vamos melhorar o que puder melhorar. O próximo passo é conseguir classificação para os Jogos Pan-Americanos da Califórnia, então, essas avaliações ajudam muito", finaliza.