A Polícia Militar Ambiental autuou um morador de Osvaldo Cruz em R$ 11 mil por manter araras e macacos em cativeiro. O flagrante ocorreu na sexta-feira após denúncia de que o homem de 46 anos mantinha os animais dentro de viveiros em uma propriedade rural.
Ao tomarem conhecimento da informação, militares da 3ª Companhia de Policiamento Ambiental foram ao endereço para constatar a denúncia. Ao chegarem ao local, foram recebidos pelo dono do sítio que foi informado sobre o motivo da visita. O homem autorizou a entrada e acompanhou a fiscalização.
De acordo com a corporação, foi constatada a existência de dois macacos-prego, uma arara canindé e uma arara vermelha que eram mantidos em cativeiro, mais precisamente, dentro de viveiros. Como o proprietário não possui autorização para criar os animais, recebeu auto de infração ambiental de R$ 11 mil, conforme prevê o artigo 25 da Resolução SIMA-05/2021.
Pelo fato de os animais estarem domesticados e também pela falta de local adequado para a destinação, eles permaneceram com o infrator até decisão da Justiça.
Segundo a Polícia Militar Ambiental, as araras apreendidas estão ameaçadas de extinção, motivo que a autuação é de R$ 5 mil por ave.
Devido à densidade demográfica, Prudente lidera a maior parte dos resgates de aves em cativeiros, seguida pelos municípios da microrregião.
Um levantamento divulgado pela 3ª Companhia de Policiamento Ambiental em janeiro mostra que durante todo o ano passado, os policiais apreenderam e resgataram 866 bichos, com incidência para os pássaros. Deste total, 604 animais foram devolvidos ao habitat natural, sendo que o restante permaneceu aos cuidados necessários para eventual soltura.
Entre as espécies mais comuns de serem recolhidas está o papagaio verdadeiro que, culturalmente, é comum de ser mantido em cativeiro para estimação. Além dele, maritacas, periquitos, canários da terra, coleiros-do-brejo, pássaro preto e sabiá também entram para a lista regional.
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