Após arremessar saco de lixo com cadela morta e cão ainda vivo em galeria, garçom é preso em PP

Indivíduo foi autuado em flagrante por praticar ato de abuso contra animais, crime cuja pena vai de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 31/08/2024
Horário 09:46
Foto: Polícia Civil
“Era possível ouvir sons típicos de cão latindo”, declarou testemunha sobre saco de lixo jogado de ponte
“Era possível ouvir sons típicos de cão latindo”, declarou testemunha sobre saco de lixo jogado de ponte

Depois de arremessar com saco de lixo com uma cadela morta e um cão ainda vivo, em uma galeria de águas pluviais, no Jardim Jequitibás, em Presidente Prudente, na noite desta sexta-feira, um garçom, 54 anos, foi preso pela Polícia Militar. De acordo com Boletim de Ocorrência, o fato foi constatado por duas testemunhas, que acionaram o policiamento depois de tentar impedir o homem de proceder com tal ação. Na Central de Flagrantes da Delegacia Seccional, o indivíduo foi autuado em flagrante por praticar ato de abuso contra animais, crime cuja pena vai de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda. 
O BO informa que o garçom teria passado por uma das testemunhas com um carrinho no qual estava um saco de lixo. “Era possível ouvir sons típicos de cão latindo ou grunhidos, o que chamou a atenção, razão pela qual as testemunhas foram no encalço do indivíduo e perceberam que ele se dirigiu a uma ponte, de onde teria arremessado o saco”, expõe o relato.
Abordado pelas testemunhas, o acusado informou que no saco plástico estavam dois cachorros, uma fêmea que já estava morta por motivo de doença, e um macho, que agonizava. “Segundo o indivíduo, com o intuito de cessar o sofrimento do cachorro, entendeu por bem dar fim a vida do animal, arremessando-o de cima da ponte. Indagado sobre o motivo de não conseguir salvar o cachorro através de profissional veterinário, o autuado afirmou que não tinha condições financeiras”, aponta o documento.
“Em que pese a suposta alegação de que o cão agonizava doente, o comportamento do autuado é penalmente reprovável, haja vista que não lhe era lícito diagnosticar e sacrificar o animal por conta própria”, considerou o delegado de plantão ao ratificar a prisão em flagrante do acusado.
 

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