«Ano novo é tudo novo
no sentimento da gente,
porém preserve do antigo
o que lhe empurrou pra frente
junte tudo que prestou
misture com muito amor
e faça um mundo diferente.»
Um ano de esperança – primeira estrofe, Bráulio Bessa
Um misto de alegria e melancolia invade os nossos espíritos, nesta época do ano; de um lado as promessas de paz, alegria, harmonia e amor.. de outro, a realidade pungente e agreste, que nos comove os corações em dor e em pesar.
Sem que nos tivéssemos preparado para tal… chegamos ao término de mais um ano!, mais um que exigiu, de cada um de nós, força e coragem; que criou em nós uma alma híbrida: a bravura de um leão, a sabedoria, a calma e perseverança de um elefante.
Embora queiramos deixá-lo logo para trás, embora o queiramos esquecer e arrumá-lo no baú do esquecimento, este foi mais um dos anos em que crescemos… enquanto seres humanos.
«Preserve os beijos, os cheiros,
os chamegos de amor,
as gargalhadas mais altas,
as piadas que contou,
e se a tristeza apertar
basta você se lembrar
dos sorrisos que arrancou.»
Um ano de esperança – segunda estrofe, Bráulio Bessa
Por mais difícil que tenha sido, enchamo-nos de gratidão: pela família e pelos amigos, pelos momentos passados, pela vida usufruída, ainda que a duras penas. Esta [a gratidão] permitir-nos-á relembrar e reviver a esperança, pois de entre o lamaçal, brota a flor de lótus, bela, simples e esplendorosa.
«O meu ou o seu caminho
não são muito diferentes,
tem espinho, pedra, buraco
pra mode atrasar a gente.
não desanime por nada
pois até uma topada
empurra você pra frente!»
Um ano de esperança – terceira estrofe, Bráulio Bessa
Em empatia, encaremos a caminhada uns dos outros… percorremos juntos esta estrada, a uns foi mais pesarosa, mais dolorosa… mas a todos tocou a dor. Ao olharmos para o nosso próximo, encaremo-lo com compaixão e que do nosso cálice possa transbordar amor.
«Continue sendo forte
tenha fé no criador
fé também em você mesmo
não tenha medo da dor
siga em frente a caminhada
saiba que a cruz mais pesada
o fí de Deus carregou.»
Um ano de esperança – quarta e última estrofe, Bráulio Bessa
Uma esperança que persevera, uma fé que não se abala mas que é capaz de mover montanhas e gigantes.
Para este ano novo, os votos de cronista é que seja carregado de esperança, empatia, gratidão, amor, paz e saúde.
