Há décadas, percorrer as grandes distâncias no oeste paulista era uma tarefa árdua para muitos trabalhadores, que frequentemente faziam o caminho a pé. Foi para mudar essa realidade que, no dia 5 de junho de 1948, nasceu a Empresa de Transportes Andorinha. Atualmente, consolidada no seio prudentino e nas diversas agências distribuídas nas cidades atendidas pelas rotas, a empresa tem como prioridade a segurança e bem-estar de seus passageiros e colaboradores. Na atual situação de pandemia, a Andorinha intensificou e adicionou novos protocolos de higienização em toda a frota de aproximadamente 350 ônibus, e adotou, recentemente, a desinfecção veicular com gerador de ozônio sanitizador para ambientes, um poderoso oxidante capaz de eliminar odores, ácaros e micro-organismos como bactérias e vírus, inclusive, a Covid-19.
De acordo com o gerente operacional da Andorinha, João Batista Hernandes Teixeira, a empresa mantém diversos protocolos de higienização antes mesmo dos veículos saírem para os Estados e municípios, como a aferição de temperatura dos motoristas, a passagem do profissional pelo túnel de desinfecção que fica em funcionamento 24 horas, além do uso obrigatório de máscara e a disponibilidade de álcool em gel 70%. “Quando o motorista chega ou sai, ele tem que passar por todo esse processo de desinfecção que garante, principalmente, a segurança dele”, ressalta.
Já quanto aos veículos, todos em circulação recebem a limpeza constante por uma equipe responsável por desinfetar todas as partes internas de contato com solução de álcool, de forma que fiquem disponíveis para uma próxima viagem. No entanto, mesmo com todas as medidas sanitárias adotadas foi necessário reduzir a circulação da frota, conforme explica o gerente operacional. “Hoje, apenas 30% do total da frota está em operação [105], buscando zelar pela saúde dos passageiros e colaboradores. Porém, a Andorinha retorna gradativamente suas atividades com horários reduzidos e seguindo protocolos sanitários exigidos pelos órgãos regulamentadores”.
A desinfecção com ozônio sanitizador para ambientes já é conhecida por eliminar odores indesejáveis, tanto provenientes do sistema de ar-condicionado ou ventilação, como também cheiro de cigarro, comida e mofo. O procedimento utiliza o poder do O³ (ozônio) e não deixa cheiro, nem resíduos, além de ser 100% ecológico, ou seja, sem o uso de produtos químicos.
Na Andorinha, segundo o gerente de manutenção, Aparecido Andrade, o procedimento iniciou na fase de testes em setembro do ano passado, com o objetivo de eliminar apenas os odores dos veículos. “Quando intensificou a pandemia no Brasil, saíram informações sobre a eficácia desse gerador em veículos, e que ele também seria um importante agente para eliminação do vírus, então, imediatamente compramos o equipamento. Na empresa esse gerador já está em operação desde abril deste ano”, destaca.
A desinfecção por ozônio, portanto, chega em partes do veículo que não são alcançadas em uma limpeza comum, por isso auxilia no processo de assepsia realizado pelos profissionais. É importante ressaltar que o procedimento com O³ não é promovido em veículos intermunicipais suburbanos da empresa, visto que recebem ventilação natural. Neste caso específico de viagem, a Andorinha intensifica a limpeza constante no interior do ônibus, principalmente, as superfícies com maiores contatos.
Ligada às constantes novidades do mercado, a empresa também acompanha o desenvolvimento de pesquisas quanto à eficácia da luz ultravioleta em sanitário e ar-condicionado contra a Covid-19, além da tecnologia ultrassônica em larga escala – um desinfetante que é transformado em nanopartículas, criando uma “névoa” no interior do veículo. Esse produto, além de ser um virucida de combate ao novo coronavírus, também elimina fungos, ácaros e bactérias no interior do carro e conta com uma propriedade que não estraga os componentes como plásticos, borrachas, látex, couros e eletrônicos.
Fotos: Weverson Nascimento
Andorinha intensificou os protocolos de higienização
Aparecido Andrade explica a implantação do gerador de desinfecção por ozônio
João Batista: “Zelamos pela saúde dos passageiros e dos colaboradores”
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