Todas as terças-feiras, o Instituto Harpia de Presidente Prudente promove o Projeto Amorterapia, que busca cuidar de pessoas que estão enfrentando o câncer e, além disso, passando essa pandemia, iniciará atendimento também com as famílias e os cuidadores, pois segundo os administradores, quem cuida normalmente adoece. Logo, precisa igualmente de apoio emocional e terapêutico.
É o que explica o psicanalista, terapeuta integrativo com especialização em Luto, Kleber Fervença, que é o responsável pedagógico do instituto. “A gente sabe que quem sofre com câncer faz tratamento, passa normalmente por hormonoterapia, radioterapia ou quimioterapia e nós queremos irradiar o amor que eu acho que é o que falta e é o que pode mudar realmente a vida desses pacientes. Aqui eles vão receber amor em forma de trabalho, de atenção, de ajuda...”, garante Kleber.
Ele explica que o Projeto Amorterapia é uma iniciativa do Instituto Harpia, que é responsável por dar formações terapêuticas em Prudente, seja integrativa hipnoterapia, de aconselhamento familiar, barras de accssess, enfim nas mais variadas áreas. Junto com o instituto, tem a AINTTER (Associação Interamericana de Terapeutas), que é que tem o local e cede as salas para fazer esse atendimento gratuito às pessoas que estão em tratamento ativo de câncer, sejam homens ou mulheres, independente de idade.
Kleber explica que os terapeutas que já se formaram, que já estão em atuação dentro de sua abordagem, fazem a doação de pelo menos uma hora semanal do seu atendimento. Hoje mais de 20 fazem esse trabalho de forma individualizada, onde a pessoa interessada no tratamento vai receber as terapias alternativas ou complementares, como a aromaterapia, a terapia integrativa que é feita realmente como um processo terapêutico, as barras.
“Enfim, cada linha vai oferecer aquilo que for melhor para o caso específico daquele paciente. Procurando não só a integridade psíquica que muitas vezes está abalada, porque a maior parte deles tem o desgaste físico, emocional, mental, como também na colaboração do combate ao câncer, aos efeitos colaterais. Por exemplo, para enjoo, dor de cabeça, falta de apetite, dentre outros efeitos colaterais. O trabalho é feito para tentar dar uma melhorada de vida num todo”, expõe.
De acordo com o responsável pedagógico do instituto, são duas as exigências para poder participar desse projeto. Primeiramente que a pessoa doe cinco quilos de alimento. Por quê? Porque quando a pessoa está mal, ela acredita que não pode fazer nenhum tipo de bem, e a entrega do alimento é justamente para começar a demonstrar o contrário.
“Então, não importa como eu esteja, eu ainda assim consigo fazer o bem para o outro. E nesse tempo de pandemia muito mais. E esses alimentos a cada mês são doados para uma entidade social da cidade. O segundo ponto que pedimos é o comprometimento com os três meses de tratamento que é o tempo mínimo. Se em três meses a gente tiver uma evolução que a gente considere importante, encerramos o tratamento desse paciente e damos chance para outro. Caso ele não tenha obtido o progresso desejado, damos uma continuidade a ele”, salienta Kleber.
SERVIÇO
Interessados pelo atendimento do serviço podem fazer a inscrição pelo link https://forms.gle/sNze8qWWQ5gatGbp9 ou para mais informações ligar no número (18) 3238-0219, WhatsApp (18) 92000-3848. Quer conhecer um pouco mais sobre o Instituto Harpia, acesse www.institutoharpia.com, siga a página no Instagram: @instituto_harpia. O endereço é Rua Ângelo Calabretta, 473, Jardim Bela Daria, Presidente Prudente.
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