O tempo está seco. Muito seco. A umidade relativa do ar chega a 11%, 12%. Número bem abaixo do estabelecido. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Quando a taxa cai para 30% é considerada uma situação de alerta e prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes.
É orientado que as pessoas tenham cuidado, que se hidratem muito, que não se exponham ao sol depois das 10h. Tudo pela saúde e bem-estar. Está muito calor. Muito. E, todos sofrem com isso: crianças, adultos, idosos, animais.
E, o que piora de maneira absurda o ar em tempos de muita seca, são as queimadas. Frequentes, chegam a emendar dias de fogo pelas matas. Isso atrapalha diretamente a qualidade de vida das pessoas. Como publicado neste diário, o número de queimadas em áreas de vegetação preocupa as autoridades e gera revolta na população. De acordo com o balanço do 14º GB (Grupamento de Bombeiros), somente no mês de agosto deste ano, foram 612 ocorrências na região de Presidente Prudente. Ainda conforme o levantamento, os incêndios aumentaram gradativamente ao observar o mês de junho (com 186 ocorrências) e julho (com 389 ocorrências). Além disso, as queimadas não prejudicam somente a saúde humana, mas a vida da fauna e da flora. O desequilíbrio e os danos causados ao meio ambiente provocados pelas ações do próprio homem, preocupa especialistas da área, que alertam quanto à necessidade de desenvolvimento de trabalho e políticas públicas para que futuramente a situação não se agrave ainda mais.
De forma direta, as queimadas geram destruição ambiental dos biomas e áreas que elas afetam, e elas também emitem gases poluentes e fumaça, que causam mal à saúde do ser humano, quando inalados imediatamente.
É preciso cuidar da saúde humana, da natureza. Não é possível que essas queimadas continuem de maneira desregrada. As pessoas não aguentam mais conviver com isso. Se presenciar alguma queima proposital, faça a denúncia. Vamos amar a nossa vida e respeitar o meio ambiente.