Ambiental captura falsa cobra-coral em casa no Jardim Alto da Boa Vista

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 16/03/2022
Horário 20:37
Foto: Polícia Ambiental
Falsa cobra-coral foi encontrada na tarde desta quarta na piscina de uma residência no Alto da Boa Vista
Falsa cobra-coral foi encontrada na tarde desta quarta na piscina de uma residência no Alto da Boa Vista

Uma falsa cobra-coral foi encontrada na tarde desta quarta-feira na piscina de uma residência no Jardim Alto da Boa Vista, em Presidente Prudente. A Polícia Ambiental foi acionada pelo morador da casa. Ao chegar ao local, os policiais constataram que se tratava de uma falsa-coral, da espécie Erythrolamprus aesculapii. O animal foi capturado e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Parque Ecológico Cidade da Criança, em Presidente Prudente
Após passar por avaliação de médico veterinário e biólogo, se estiver em condições, a cobra será reintroduzida na natureza. De acordo com a corporação, é válido ressaltar a importância de não matar animais silvestres, sempre acionando a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros para realizar a captura.

Falsa-coral

Segundo a Polícia Ambiental, a falsa-coral, Erythrolamprus aesculapii, é uma das 52 espécies de serpentes não peçonhentas que apresentam o padrão coralino ou então o vermelho em sua coloração e são popularmente chamadas de falsas-corais. Muito comum em várias regiões do território brasileiro, os animais desta espécie apresentam atividade diurna e terrícola. Quando adultos, alimentam-se de outras cobras e, quando jovens, predam pequenos lagartos.
Como forma de defesa, a falsa-coral pode achatar o corpo e enrodilhar a cauda, comportamento também realizado por corais-verdadeiras. Não peçonhenta, a serpente não está envolvida com acidentes graves, mas ainda oferece risco ao humano. Portanto, em caso de ataques, a Polícia Ambiental frisa que é necessário recorrer a postos de atendimento para ser medicado com uma dose do soro específico. A quantidade é igual tanto para crianças quanto para adultos e o número de ampolas deve ser proporcional à gravidade do acidente.

 

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