Os alunos da Escola Municipal Professora Maria do Socorro Brito de Almeida, de Presidente Prudente, mostraram que estão por dentro do contexto histórico da cidade. Na manhã de ontem, dia do aniversário de 100 anos do município, estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental da instituição apresentaram trabalhos alusivos à comemoração, e mostraram muita criatividade, por meio de danças, paródias, teatro e exposição de trabalhos artísticos.
Há cerca de três meses, a garotada colocou a mão na massa e abusou da originalidade para desenvolver formas diferentes de comemorar a data que, de acordo com a diretora Isabel Arcanjo, serviu como meio de levar até os alunos o entendimento sobre o contexto histórico de Prudente.
“É muito importante, porque eles ainda são pequenos e mal conhecem a cidade que moram. Pela idade, acabam não sabendo como Prudente era no passado, quais as pessoas que foram importantes na fundação do município, quais eram os primeiros bairros, entre outros aspectos que a atividade informou a eles, de forma lúdica e descontraída”, explica a diretora.
Durante a celebração, dez turmas apresentaram, uma a uma, intervenções e paródias que sintetizavam momentos importantes dentro do centenário. Em clima de descontração, a letra da música “Regime Fechado”, da dupla Simone & Simaria, por exemplo, deu lugar a uma nova roupagem, feita pelos alunos, que falava sobre valorização da cidade e da pátria.
Para a professora Vanice Garcia, a homenagem dos estudantes também resgata valores de civismo e cidadania. Segundo ela, desafios foram dados aos estudantes para que cada um tivesse que realmente pesquisar e entender o tema principal.
“A mostra pedagógica deste ano tem um valor ainda mais importante para nós. Não são todos que têm a oportunidade de prestigiar um século da cidade em que vivem, como eles tiveram. Com as atividades, eles não só aprenderam, mas também compreenderam a relevância de ser um bom cidadão”, ressalta a professora.
A pequena Ana Laura Oliveira, 9 anos, descobriu como era Prudente em 1917, ao produzir uma maquete sobre o antes e depois da cidade, e se impactou com o crescimento e desenvolvimento do município ao longo dos 100 anos de vida. “Eu não conhecia muito sobre a história da cidade, mas os professores mostraram jornais, fotos e textos para entendermos melhor. Nós também aprendemos bastante quando fizemos as maquetes, as pinturas e os recortes. Foi muito legal estudar e aprender desta maneira”, conta a aluna.